Balança acumula saldo de US$ 23,7 bilhões este mês e supera dezembro de 2008
Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília (Brasil) - O saldo acumulado da balança comercial brasileira até a terceira semana de dezembro já é de US$ 23,798 bilhões. O resultado representa, mesmo com a crise econômica, crescimento de 1% em comparação ao mesmo período do ano passado de acordo com números divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Na terceira semana, a balança comercial registrou , entre os dias 14 e 20, saldo de US$ 224 milhões de dólares, com vendas externas de US$ 3,254 bilhões, média por dia útil de US$ 650,8 milhões, e importações de US$ 3,030 bilhões, média por dia útil de US$ 606 milhões.
Com o resultado, o saldo acumulado no mês chegou a US$596 milhões, com as exportações atingindo US$ 9,084 bilhões e média por dia útil de US$ 648,9 milhões, representando 3,3% a mais em comparação ao mesmo mês do ano passado. Já as importações no período foram de US$ 8,488 bilhões, com média por dia útil de US$ 606,3 milhões, que representa 16% a mais na mesma comparação.
Os dados completos da balança comercial brasileira serão divulgados às 15h na internet na página do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Edição: Ivanir José Bortot
Agência Brasil – 21.12.2009
Balança fica positiva em US$ 224 mi na 3ª semana de dezembro
Sandra Manfrini, da Agência Estado
BRASÍLIA - A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 224 milhões na terceira semana de dezembro (14 a 20). Segundo dados divulgados há pouco pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em cinco dias úteis, as exportações somaram US$ 3,254 bilhões, com média diária de US$ 650,8 milhões. As importações somaram US$ 3,030 bilhões, com média diária de US$ 606 milhões.
No mês, a balança comercial acumula superávit de US$ 596 milhões. As exportações somam, no mês, US$ 9,084 bilhões, com média diária de US$ 648,9 milhões, o que representa um aumento de 3,3% ante a média registrada em dezembro de 2008 (US$ 628,1 milhões) e de 2,6% em relação a novembro deste ano (US$ 632,7 milhões).
As importações somam US$ 8,488 bilhões no mês, com média diária de US$ 606,3 milhões, um aumento de 16% em relação à média das importações em dezembro do ano passado (US$ 522,8 milhões) e de 0,7% ante a média de novembro último (US$ 601,9 milhões).
Agência Estado – 21.12.2009
Brasil retaliará EUA em US$ 830 mi anuais por subsídios ilegais ao algodão
da Folha Online
O governo brasileiro recebeu nesta segunda-feira autorização da OMC (Organização Mundial de Comércio) para aplicar sanções comerciais de US$ 829,3 milhões anuais contra os Estados Unidos devido aos subsídios ilegais dados pelo país aos produtores de algodão.
O Brasil não informou quando iniciará as sanções. Porém, a entidade máxima do comércio mundial já permitiu que US$ 268 milhões da retaliação sejam usados nas áreas de propriedade intelectual e serviços comerciais americanos. Os R$ 561 milhões restantes poderão ser usados para aumentar as taxas impostas aos produtos industriais.
A quantia foi determinada segundo uma fórmula matemática complexa elaborada no dia 31 de agosto pelos juízes da OMC. Na ocasião, a OMC autorizou o Brasil a colocar as sanções comerciais contra os EUA por manter os subsídios para o algodão mesmo após serem considerados ilegais, e criou a fórmula para determinar o valor das retaliações de acordo com o tamanho do prejuízo causado pelos subsídios americanos.
A decisão foi comunicada oficialmente para brasileiros e americanos em uma reunião às portas fechadas na sede da OMC, em Genebra (Suíça).
A retaliação é a segunda maior já concedida pela OMC ao longo dos seus 14 anos de vida, mas só permite ao Brasil aplicar sanções sobre a área de propriedade intelectual caso os subsídios americanos ultrapassem um volume predeterminado.
A condenação é vista como uma vitória do Brasil e dos países do oeste africano, que pedem a redução dos subsídios agrícolas americanos. Três decisões sobre diferentes culturas agrícolas já apontaram que tais subsídios impedem a entrada dos produtos nos EUA e forçam a queda dos preços em todo o mundo, causando uma penalização dupla para os produtores desses países.
Folha Online – 21.12.2009
Argentina: comércio exterior se destacará em 2010
Marina Guimarães, da Agência Estado
BUENOS AIRES - A indústria, a agropecuária e os serviços vinculados ao comércio internacional são os setores que deverão crescer mais na Argentina em 2010, segundo prognósticos de analistas. Apesar da expectativa, o crescimento não deverá repetir o recorde de 2008, mas atenuar as perdas que esses segmentos tiveram com a crise financeira global deste ano. O economista da Fundação de Investigações Econômicas Latino-americanas (Fiel), Abel Viglione, explica que, segundo sua projeção, "em 2009 houve uma queda muito forte do Produto Interno Bruto, acima de 4,6% e, portanto, a probabilidade de crescimento em 2010 é generalizada, especialmente, no setor de bens, que caiu muito mais que o de serviços", estima.
"A economia em geral poderia crescer 4,5%, se o clima permitir, mas não vai chegar aos níveis de atividade que tinha em 2008, quando houve recorde de produção", projeta. Pelo tom dos analistas, a parábola bíblica "os últimos serão os primeiros" parece refletir bem o desempenho da economia argentina. "Os piores setores em 2009, em geral, os ligados ao comércio internacional: agropecuária, automóveis, siderurgia e petroquímica são os que terão melhor crescimento no próximo ano", afirma a economista Marina Dal Poggetto, da consultoria Estúdio Bien.
O setor de construção, segundo ela, também entra na lista, já que "a sensação do dólar quieto incentiva a demanda". O turismo é outro setor que busca a revanche no próximo ano. Massacrado pela gripe A, a crise internacional e o atraso da chegada da neve, o turismo argentino caiu 19%, segundo a Fiel.
Um dos tratores que vai puxar essa recuperação é o Brasil, que compra 19% das exportações totais da Argentina e 39% das exportações industriais, de acordo com os cálculos de Viglione. "A valorização do real e o crescimento do PIB em dólares nesse país antecipam que haverá um demanda importante no vizinho, que será atendida pela Argentina", analisa.
Automóveis
Algumas projeções indicam um recorde de produção automobilística em 2010, da ordem de 700 unidades, cerca de 30% a mais que em 2009, como afirmou a ministra de Indústria e Turismo, Débora Giorgi, na semana passada. Mas a Adefa, a Anfavea argentina, prefere ser mais cautelosa e estima que a produção ficará igual aos níveis de 2008: 597 mil automóveis. "O comportamento desse setor está intimamente ligado ao mercado brasileiro", afirma estudo da consultoria Abeceb.
De cada 100 automóveis produzidos na Argentina, 51 são exportados para o Brasil, 41 ficam no mercado doméstico e 8 restantes são vendidos para outros países da região, conforme dados da Adefa. A entidade estima que no próximo ano, serão exportadas 400 mil unidades, 10% a mais que em 2009. Nesse ano que termina, o setor automotivo sofreu uma retração de 22,7% e teve que demitir dois mil empregados.
Construção
Depois de um ano de poucos andaimes e um retrocesso de 2,4%, o setor de construção pode crescer entre 3% a 5%, segundo estimativas da câmara de fabricantes de insumos para o setor. "Não é um número ruim, já que estaríamos chegando ao mesmo nível de unidades vendidas em 2005 e 2006, mas, é claro, estaríamos 10% abaixo das cifras de 2007 e 2008, que foram as melhores", comenta Horácio Ortega, representante da câmara.
"As previsões para 2010 não são de crescimento forte, mas de uma recuperação moderada para a construção", ressalta a Abeceb. "Isto se deve à, entre outros fatores, redução das obras públicas previstas". As obras de grande porte não devem ainda entrar no cronograma dos construtores no próximo ano. Fonte do setor afirma que "há muitas dúvidas sobre o governo e o rumo da economia até o final do mandato (2011) de Cristina Kirchner, o que leva os grandes projetos para a gaveta à espera de um cenário mais previsível".
Agropecuária
A safra argentina de grãos deve atingir, em 2010, 81,5 milhões de toneladas, 37% a mais do que o esperado em 2009, mas ainda longe de 2008, quando marcou o recorde de 95 milhões de toneladas, conforme projeções da Abeceb. A crise internacional, o conflito entre o governo e os produtores e a forte estiagem foram um coquetel explosivo para o campo em 2009, especialmente para a soja que sofreu uma queda de 18% em seu volume. O economista chefe da Sociedade Rural, Ernesto Ambrosetti, diz, no entanto, que a soja vai continuar como o principal cultivo do país, chegando a uma produção de 50,3 milhões de toneladas.
A notícia é boa para a economia, porque "pode aumentar a demanda de maquinário, fertilizantes e agroquímicos", destaca Ambrosetti. A consultoria Ecolatina estima que as exportações dos principais cultivos argentinos chegarão a US$ 16,8 bilhões (US$ 5,4 bilhões a mais que em 2009), considerando preços internacionais mínimos.
Mas a consultoria pondera que o mais provável é que haja um aumento dos valores das commodities agrícolas e, nesse caso, as exportações chegariam a US$ 18,8 bilhões. Com as retenções (impostos de exportações) que o governo aplica sobre esses produtos, o Tesouro vai engordar as suas arcas em ambas as hipóteses. Na primeira, arrecadaria 20,7 bilhões de pesos (US$ 5,5 bilhões), na segunda, chegaria a 23,3 bilhões (US$ 6,1 bilhões).
Siderurgia e outros
As melhores previsões de recuperação da indústria e construção nos países desenvolvidos apontam para um aumento da demanda de metais básicos, como aço, e beneficia o setor na Argentina, segundo observação de Viglione. Ele afirma que a retração da siderurgia neste ano chegou a 22%, mas pode crescer 8% em 2010. A expectativa para o turismo também é positiva. A ausência dos brasileiros nas ruas de Buenos Aires e das pistas de esqui foi um golpe duro que o setor espera suavizar no próximo ano. A consultoria Ecolatina projeta expansão de 3%. Mas o presidente da Federação Empresarial de Hotelaria, Oscar Ghezzi, aposta a um crescimento de 4% do setor. "Está ocorrendo uma reativação e as expectativas são de em 2010 vamos caminhar para um recorde em 2011", afirmou à imprensa. As estatísticas oficiais dizem que os turistas estrangeiros somaram 1,6 milhão durante o ano, o que representa uma baixa de 17,3%.
Os petroquímicos e plásticos, por sua vez, terão um crescimento mínimo de 5%, conforme projeção da Abeceb. "A produção de plásticos pode ter um desenvolvimento muito bom por causa do incremento da demanda local e internacional", afirma Viglione, da Fiel.
Agência Estado – 21.12.2009
Lula diz que incentivos fiscais podem ser permanentes
BEATRIZ ABREU E VERA ROSA - Agencia Estado
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que dependendo das condições da economia e da realidade de cada setor, o governo poderá tornar permanente as desonerações fiscais praticadas para estimular a atividade econômica. Em café da manhã com os jornalistas, o presidente não quis fazer previsões sobre o comportamento do PIB em 2009 e 2010, mas afirmou que no próximo ano a economia estará "muito bem". "Não vou fazer previsões porque quem faz previsões são os economistas. Não posso ficar falando se é +0,50% ou -0,50%", disse Lula.
Lula disse que o governo não irá elevar a meta de superávit primário prevista em 3,3% do PIB para 2010. Ele disse que esta questão do superávit primário não tem o mesmo significado que teve no primeiro mandato. Ele lembrou que naquela época todo mundo desconfiava de como seria o novo governo, "agora não". "No passado o governo elevou o superávit para 4,5%, mas hoje todo mundo confia e sabe que este governo está ciente da necessidade de manter as contas equilibradas", afirmou. O superávit primário é a economia que o governo faz para o pagamento de juros da dívida pública.
No café da manhã com jornalistas, Lula disse que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, potencial candidata do governo à Presidência, também conhece a seriedade da política econômica e também não abandonará a política fiscal séria. "Não abandonaremos uma política fiscal séria", afirmou. Ele destacou que a política econômica não será alterada numa eventual vitória de Dilma. "Uma política que está dando certo não deve ser mudada", afirmou.
Lula lembrou ainda que na crise financeira todos os países reagiram com estímulos à economia e ninguém ficou preocupado com o superávit. Segundo ele, se os EUA tivessem US$ 60 bilhões para salvar o banco Lehman Brothers não se viveria essa crise. "Os EUA acabaram gastando muito mais para conter a crise."
"Aqui no Brasil estamos observando o que acontece com a economia, estamos com um olho na atividade e o outro na relação da dívida com o PIB", disse. O presidente afirmou também que as desonerações fiscais praticadas neste ano foram adotadas com muito critério e caso a caso. "Nós avaliamos que se as empresas venderem mais, se a indústria produzir mais haverá no País uma pouca recuperação da arrecadação", afirmou.
Agencia Estado – 21.12.2009
Lula: Governo pode estudar mais incentvo fiscal, desde que economia permita
Priascilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Ao fazer um balanço do ano em café da manhã com jornalistas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (21) que o governo poderá estudar incentivos a outros setores produtivos além dos que já foram beneficiados. Segundo ele, ações como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) poderão se tornar definitivas desde que a economia brasileira tenha condições para isso.
Lula afirmou que não haverá arrocho salarial no próximo ano, garantiu que os brasileiros terão um 2010 “estupendo” e falou que haverá mais contratação de profissionais em áreas como educação e saúde, em resposta aos que criticam o crescimento do funcionalismo público.
“Os funcionários públicos de alto escalão estavam porcamente remunerados. A máquina pública estava totalmente desmontada e atrofiada. Vamos contratar mais professor, mais médico, para melhorar cada vez mais”, afirmou.
Lula lembrou que o controle da inflação é uma política da qual o governo não abdicará. “Já convivi com inflação de 80% ao mês. Para mim, [o combate à] inflação é uma coisa preciosa”.
Edição: Tereza Barbosa
Agência Brasil – 21.12.2009
Superávit com a China reduz impacto da crise na balança
O comércio entre o Brasil e a China marcou a economia brasileira este ano. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio exterior (Mdic) apontaram o país asiático como principal parceiro comercial, ultrapassando o comércio bilateral do País com os Estados Unidos.
Entre janeiro e novembro deste ano, a balança comercial entre os países mostra que o Brasil está superavitário em US$ 4.378 bilhões, na comparação com o mesmo período do ano passado, houve um crescimento inesperado, uma vez que o saldo no acumulado de 2008 foi deficitário ao País em US$ 3.641.
"O comércio bilateral, até o fim deste ano vai ultrapassar os 40 bilhões de dólares. Hoje a China é o maior parceiro do Brasil, desde maio, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o país. Hoje, quase 60% da exportação brasileira para o país oriental é de minério de ferro, soja e os derivados", esclareceu Charles Tang, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China.
Para o professor de comércio exterior da Trevisan Escola de Negócios, Antonio Colangelo Luz, se o Brasil não tivesse vendido a quantidade de soja, minério e outras commodities para a China, a situação financeira do País estaria extremamente prejudicada, uma vez que o Brasil saiu de forma positiva da crise mundial em decorrência da demanda chinesa.
"A venda de produtos básicos para a China, mesmo com a depreciação cambial, fortaleceu o posicionamento do Brasil frente a outros mercados. Se não tivéssemos a demanda chinesa, provavelmente teríamos um saldo da balança comercial muito menor", afirmou o professor. Segundo o Mdic, nos últimos dez anos, houve acentuado aumento no fluxo comercial entre Brasil e China.
Esse aumento ocorreu tanto nas exportações como nas importações brasileiras. Entre os US$ 905 milhões exportados pelo Brasil para a China em 1998 e os US$ 10.749 milhões exportados em 2007, houve variação de 1.088% (crescimento médio de 120% ao ano). Já entre os US$ 1.033 milhões importados pelo Brasil da China em 1998 e os US$ 12.617 milhões importados em 2007, houve alta de 1.121% (crescimento médio anual de 124%).
Estudo do Mdic sobre as relações comerciais entre os dois países aponta ainda que a China deve se tornar, ao longo dos próximos anos, um dos maiores emissores de investimentos diretos estrangeiros (IDE) do mundo.
Até dezembro de 2008, o investimento externo chinês no exterior estava acumulado em US$ 129 milhões, segundo o Mdic.
"Esse valor tende a aumentar, visto que o governo tem encorajado os empresários nacionais a investirem no exterior como forma de garantir acesso facilitado a insumos e matérias-primas", informa o estudo.
Para Tang, a parceria entre os dois países deve ser ampliada a cada ano. "Vejo que são economias complementares. A China desenvolve grandes centros urbanos, energia e indústrias e o Brasil tem recursos e também alimentos para o povo chinês."
Com a projeção de ampliação das relações comerciais bilaterais, empresários brasileiros e o governo da região administrativa de Macau, na China, por intermédio do Secretariado de Cooperação do Comércio da China com Países de Língua Portuguesa - Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor Leste - nomearam o Grupo Baska, para que este atue como intermediário oficial nas conversações envolvendo o empresariado dos dois países.
Dentre os objetivos da nomeação, encontra-se o compromisso de buscar fornecedores brasileiros de energia limpa para aprimorar seu polo tecnológico.
Segundo Luiz Ramos, presidente do Grupo Baska, apesar do potencial de negócios com essa região ser incalculável, o Brasil ainda é o país de língua portuguesa que menos negócios realiza com eles. "Tanto a China quanto nós, empresários brasileiros, queremos e podemos reverter esse quadro", destaca.
Ramos afirma ainda que existe um projeto de expansão de franquias nacionais no país asiático, contudo alerta "o empresariado nacional precisa se preparar, pois, em alguns aspectos, ele ainda é muito enraizado a culturas não globais. Esta é a hora e a oportunidade para expansão."
DCI – 21.12.2009