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Bernanke busca defender política do banco central americano em discurso na Europa
DA EFE, EM WASHINGTON
O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Ben Bernanke, justificará nesta sexta-feira na Europa a política monetária de sua instituição, defendendo-a dos ataques dos quais tem sido alvo tanto nos Estados Unidos quanto no exterior.
No começo de novembro, o Fed anunciou a injeção de US$ 600 bilhões no sistema bancário. Esta decisão "busca sustentar a recuperação econômica, promover um crescimento mais rápido do emprego e reduzir os riscos" de deflação, dirá Bernanke em Frankfurt, segundo o texto de seu discurso, publicado na quinta-feira nos Estados Unidos.
"O melhor caminho para continuar garantindo a solidez das bases econômicas que sustentam o valor do dólar, da mesma forma que sustentam a recuperação mundial, passa pelas medidas que nos reconduzirão a um crescimento sólido em um contexto de preços estáveis nos Estados Unidos", explicará Bernanke.
"O compromisso (do Fed) de assegurar a estabilidade dos preços permanece sólido".
O Fed foi acusado pela comunidade internacional de enfraquecer o dólar com o objetivo de favorecer as exportações americanas, e criticado nos Estados Unidos por semear a semente de uma inflação que pode sair do controle.
Além disso, Bernanke destacará a política do Fed não é responsável pela chuva de capitais nos países emergentes, como afirmam autoridades de várias nações.
Folha de São Paulo – 19.11.2010
Bernanke ataca críticos do Fed e faz menção à China
Ele defendeu que uma economia mais vigorosa dos EUA é essencial à recuperação mundial
Reuters
WASHINGTON - O chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, rebateu nesta sexta-feira as críticas ao controverso programa de compra de ativos do banco central norte-americano, fazendo, também, um ataque velado à política chinesa de manter o yuan desvalorizado.
Bernanke, que enfrenta uma rajada de protestos dentro e fora do banco central, disse que uma economia mais vigorosa dos Estados Unidos é essencial para a recuperação mundial, negando acusações de que o programa de estímulos do Fed esteja depreciando o dólar.
"A melhor forma de continuar dando os fortes fundamentos econômicos que sustentam o valor do dólar, assim como suportar a recuperação global, é através de políticas que levam à retomada do crescimento robusto em um contexto de estabilidade de preços nos Estados Unidos", disse Bernanke, em comentários preparados para uma conferência do Banco Central Europeu (BCE) em Frankfurt.
A decisão do Fed de comprar mais US$ 600 bilhões em dívida do governo norte-americano causou ultraje em muitas nações, que acusaram os EUA de buscar o enfraquecimento do dólar para incentivar as exportações.
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, chamou a política dos EUA de "incompetente". Críticos domésticops também atacaram, argumentando que o programa pode induzir a inflação e alimentar bolhas de ativos.
Bernanke disse que o fracasso de algumas economias emergentes com superávits comerciais na apreciação de suas moedas está piorando os problemas desses países.
"A subvalorização cambial por países superavitários está inibindo o ajuste internacional necessário e criando efeitos de contágio que não existiriam se as taxas de câmbio refletissem melhor os fundamentos do mercado", disse ele, sem comentar explicitamente sobre a China.
Autoridades dos EUA defendem que o yuan subvalorizado dá à potência exportadora asiática uma vantagem injusta nos mercados internacionais.
OESP – 19.11.2010
Bernanke critica câmbio subvalorizado de emergentes
DANIELLE CHAVES - Agencia Estado
WASHINGTON - Em discurso preparado para ser feito nesta manhã em Frankfurt, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, reconheceu que o dólar precisa ser enfraquecido ante outras divisas de mercados emergentes, porque essas economias estão crescendo muito mais rapidamente que as desenvolvidas. "O ajuste na taxa de câmbio está incompleto, em parte, porque autoridades em algumas economias emergentes intervieram nos mercados de câmbio externo para evitar ou desacelerar a apreciação de suas moedas", disse.
Embora em tom comedido, a mensagem do presidente do Fed foi surpreendentemente direta ao culpar a subvalorização cambial em países como a China pelas pressões inflacionárias em mercados emergentes e pelas tensões sobre o câmbio. "Por que autoridades em muitos mercados emergentes se comportaram contra a valorização de suas moedas para níveis mais consistentes com os fundamentos do mercado?", perguntou. O próprio Bernanke respondeu que isso foi feito porque esses países acreditam que vão estimular as exportações e impulsionar o crescimento, mas essa estratégia está ameaçando o crescimento global.
Bancos centrais em muitos países intervieram no mercado de moedas para gerenciar as taxas de câmbio. À medida que dólares fluem para suas economias por meio das exportações, os bancos centrais guardam os dólares e os usam para comprar ativos como bônus do Tesouro dos EUA, em vez de convertê-los na moeda doméstica, o que faria essas moedas se valorizarem. Bernanke observou que, ao vender tantos yuans em troca de dólares para manter a divisa chinesa baixa, a China acumulou um grande estoque de US$ 2,6 trilhões de ativos em dólar.
Bernanke também tentou responder às críticas dizendo que o desemprego poderia continuar crescendo sem uma ação do Fed e destacando que a inflação está muito baixa e pode cair mais. Embora os críticos digam que a inflação pode subir por causa da decisão do Fed, Bernanke afirmou que está comprometido em manter a taxa em cerca de 2% ao ano. Atualmente a inflação está em torno de 1% ao ano, segundo a medida preferida do Fed - que exclui os preços dos alimentos e da energia.
Emergentes
O presidente do Fed também rebateu as críticas de que sua política monetária fraca seja destinada a baratear o dólar. Bernanke argumentou que a China e outras economias emergentes estão causando problemas para elas mesmas e para o resto do mundo ao evitar que suas moedas se fortaleçam na medida em que suas economias crescem.
Bernanke argumentou que, ao manterem as moedas artificialmente baixas, a China e alguns outros mercados emergentes estão permitindo que suas economias se superaqueçam e produzam o que ele chamou de "uma recuperação de duas velocidades" que não é sustentável. A estratégia desses países de "subvalorização das moedas", alertou Bernanke, tem "efeitos colaterais importantes" para eles e para a economia mundial.
O presidente do Fed tem sido criticado pela decisão de comprar US$ 600 bilhões em bônus do Tesouro dos EUA em um esforço para reduzir as taxas de juros de longo prazo. Críticos dizem que a medida pode causar inflação nos EUA. Outros países argumentam que o fluxo de dólares que o Fed imprimiu para financiar as compras de títulos está levando os investidores a aplicarem dinheiro em outras economias, o que pode causar bolhas de ativos. Alguns têm acusado o Fed de tentar enfraquecer o dólar para estimular as exportações dos EUA.
Bernanke combateu esses argumentos, dizendo que as políticas do Fed são destinadas a fortalecer a economia dos EUA, o que em troca deve beneficiar a moeda norte-americana. Segundo ele, o status do dólar como porto seguro durante momentos de turbulência financeira, como a crise de dívida da Europa do ano passado, tem origem na força e na estabilidade que a economia dos EUA mostrou nos últimos anos. O fato de que, quando os investidores globais ficam nervosos eles preferirem o dólar a qualquer outra moeda, é algo bom, que os EUA querem manter, defende Bernanke.
"Totalmente ciente do importante papel que o dólar tem no sistema monetário e financeiro internacional, o Fed acredita que o melhor caminho para continuar oferecendo os fortes fundamentos que sustentam o valor do dólar, bem como dá suporte à recuperação global, é por meio de políticas que levem a uma retomada do crescimento robusto em um contexto de estabilidade de preços nos EUA", afirmou. As informações são da Dow Jones.
Agencia Estado – 19.11.2010
Presidente do BCE defende dólar 'forte e sólido'
CYNTHIA DECLOEDT - Agencia Estado
FRANKFURT - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, disse hoje, durante evento de bancos centrais em Frankfurt, na Alemanha, considerar importante para a economia global que o dólar seja uma moeda forte e sólida. "Partilhamos da visão (do Federal Reserve, o banco central dos EUA) de que o dólar forte e sólido, que seja crível frente a outras moedas, é muito, muito importante", disse Trichet.
A declaração foram feitas após considerações do presidente do Fed, Ben Bernanke, no mesmo evento. Bernanke rebateu críticas à política de flexibilização monetária do banco central norte-americano, que disse ser necessária para manter a estabilidade do dólar. O presidente do Fed argumentou ainda que os países que mantém suas moedas subvalorizadas causam problemas para si mesmos e para o resto do mundo. As informações são da Dow Jones.
Agencia Estado – 19.11.2010
Queremos que países não sejam forçados a se proteger, diz Meirelles
Presidente do Banco Central recomenda maior coordenação entre governos para promover o reequilíbrio da economia mundial
Cynthia Decloedt, da Agência Estado
FRANKFURT - O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, recomendou maior coordenação entre os governos para promover o reequilíbrio da economia mundial e evitar que países como o Brasil tenham de agir isoladamente. O comentário foi feito durante a 6ª Conferência de Bancos Centrais em Frankfurt.
"Somos favoráveis ao equilíbrio global, à coordenação global e a um caminho que evite tais tipos de distorções. E, particularmente, que um país como o Brasil não seja forçado a tomar medidas para proteger sua própria economia", disse Meirelles. As informações são da Dow Jones.
Agencia Estado – 19.11.2010
Economistas alertam para necessidade de política monetária mais dura
Para ex-diretores do BC, inflação caminha para ultrapassar o patamar de 5% em 2011
Jacqueline Farid, da Agência Estado
RIO - Economistas-chefes de duas das maiores instituições financeiras do País, Alexandre Schwartsman (Santander) e Ilan Goldfajn (Itaú-Unibanco), ambos ex-diretores do Banco Central, alertam para a necessidade de política monetária mais dura para conter a trajetória ascendente da inflação que, para ambos, caminha para ultrapassar o patamar de 5% em 2011.
Para Schwartsman, o Banco Central "está atrasado do ponto de vista da política monetária" e vai ter que elevar os juros diante do cenário de inflação em alta. Para ele, o aumento dos juros será inevitável, já que não há qualquer perspectiva de um ajuste fiscal de magnitude que evite uma intervenção mais forte da política monetária.
O economista do Santander criticou que a política fiscal ainda esteja concentrada em paralisar o crescimento da dívida pública. "O ajuste fiscal deve sair da dimensão de controlar dívida e conciliar instrumentos de política econômica, monetária e fiscal", disse em seminário sobre "o Brasil no novo governo", que está sendo realizado hoje na Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Para ele, não há qualquer sinal de melhoria do desempenho fiscal. "Com um superávit primário elevado é possível manter inflação na meta sem elevar juros, mas concretamente é muito remota a chance de que haja um ajuste primário dessa magnitude", afirmou.
Goldfajn acredita que a inflação oficial chegará, "com esforço, ou seja, com a política monetária apertando um pouco mais", a 5,5%. "Os sinais de aquecimento estão aí, não totalmente fora de controle, mas será necessário algum ajuste", alertou.
Para Goldfajn, os IGPs devem fechar o ano de 2010 com variação em torno de 12%, o que impõe pressões de reajustes em alguns contratos no ano que vem.
"Num cenário básico, a economia vai precisar da política monetária reagindo, exceto com mudanças do lado fiscal", disse.
Agencia Estado – 19.11.2010
Coreia do Sul vai preparar medidas sobre capital até fim do ano
REUTERS
SEUL - O vice-ministro das Finanças da Coreia do Sul, Yim Jong-yong, disse nesta sexta-feira que o país pretende preparar, até o fim do ano, medidas adicionais para lidar com rápidas oscilações dos fluxos de capital.
Na véspera, o ministério disse que apoioria projetos de lei de parlamentares para retomar o imposto retido na fonte de investimentos em bônus por estrangeiros.
(Por Lee Shin-hyung)
OESP – 19.11.2010
Situação dos aeroportos é desastrosa, avalia Iata
Para organização internacional, Brasil corre o risco de enfrentar um 'constrangimento nacional' durante a Copa do Mundo e a Olimpíada
Glauber Gonçalves, de O Estado de S.Paulo
RIO - O diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), Giovanni Bisignani, disse ontem que o Brasil precisa resolver os problemas de infraestrutura dos aeroportos para não passar por um "constrangimento nacional" durante a Copa e a Olimpíada.
"O País é a maior economia da América Latina e a que mais cresce, mas a infraestrutura de transporte aéreo é um desastre de proporções crescentes", disse Bisignani em encontro de presidentes e diretores de companhias aéreas organizado pela Associação Latino Americana e Caribenha de Transporte Aéreo (Alta) na Cidade do Panamá.
"Para evitar um constrangimento nacional, o Brasil precisa de instalações melhores e maiores para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, mas não vejo progresso e o tempo está correndo. O tempo para debates acabou."
Apesar de externar preocupação com os eventos que o País sediará nos próximos anos, Bisignani destacou que a infraestrutura aeroportuária já apresenta problemas. "Treze dos vinte maiores aeroportos não conseguem acomodar a demanda nos terminais de passageiros existentes, e a situação é crítica em São Paulo, maior hub internacional da região", disse, referindo-se ao Aeroporto de Guarulhos.
"No começo do ano, a Infraero popôs fechar uma das pistas do aeroporto de Guarulhos por uma boa parte do ano que vem para a realização de melhorias. Isso cortaria a capacidade pela metade. Nós nos manifestamos e o governo agora está procurando outra solução", comentou.
Para Elton Fernandes, professor da Coppe/UFRJ e presidente da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Transporte Aéreo (SBTA), a possibilidade de restrição da oferta de voos com a intensificação das obras nos aeroportos é real. "Obra é uma expectativa para o futuro. Mas, em alguns casos, ela gera uma limitação da operação no presente. Você tem de interditar alguma coisa", diz.
No encontro, Bisignani criticou os impostos sobre o setor de aviação. "Por causa dos altos impostos, Brasil, Chile e Peru ocupam a 45.ª, 57.ª e 74.ª posições no índice de viagem e turismo do Fórum Econômico Mundial."
OESP – 19.11.2010
Empresários pleiteiam medidas urgentes contra a valorização cambial
O presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, foi um dos empresários presentes à posse da nova diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na noite de quarta-feira, 17 de novembro, que se declarou preocupado com a persistência da valorização cambial.
Gabrielli considerou equivocada a decisão do Federal Reserve (FED), o banco central americano, de comprar US$ 600 bilhões em título públicos, avaliando que a medida pode trazer problemas no curto prazo para as empresas nacionais.
"O dólar fraco possui efeitos variados. Nem sempre é bom, nem sempre é ruim. O problema grave é a combinação no movimento do câmbio com políticas monetárias dos Estados Unidos. Essa política do FED causa efeitos que aceleram a depreciação da moeda artificialmente e deve ser condenada. É equivocada, porque é uma política de curto prazo", afirmou o presidente da Petrobras.
A valorização cambial foi um dos temas mais comentados pelos empresários presentes ao evento, no Centro de Convenções Brasil XXI. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Paulo Skaf, defendeu medidas urgentes, não somente no câmbio, mas também em outras áreas que travam o crescimento.
"Temos de tirar as pedras do caminho do desenvolvimento do país, com redução de juros e com câmbio que não roube a nossa competitividade. Tudo isso a gente tem de priorizar, não é para os proximos quatros anos, mas para os os próximos seis meses", defendeu Skaf.
Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Flávio Cavalcanti de Azevedo, a apreciação do real ameaça a sobrevivência das empresas exportadoras.
"Esse problema chega a comprometer a própria existência de algumas empresas exportadoras, que não conseguem equilibrar sua produção com o mercado interno. Elas estão numa situação muito difícil", destacou Azevedo.
O empresário do grupo Nutrimental e deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) também defendeu medidas urgentes para conter a valorização do câmbio. "Precisamos rapidamente criar mecanismos de compensação para o exportador e levantar barreiras, quando for o caso, para nossa defesa comercial legítima, de acordo com as regras da OMC, a Organização Mundial do Comércio", propôs.
CNI – 19.11.2010
CAP aprova proposta do zoneamento portuário de Paranaguá
De A Tribuna On-line
O Conselho de Autoridade Portuária de Paranaguá (CAP) aprovou nesta quinta-feira, por unanimidade, a proposta de macrozoneamento da área do porto organizado de Paranaguá. O projeto trata das áreas para possíveis expansões do terminal paranaense nos próximos dez, 15 e 30 anos, previstas pelo Plano Diretor do município e de acordo com os cenários antecipados pelo Plano Estratégico dos Portos do Paraná.
A última discussão e autorização deste tipo aconteceu em 2002, quando foram delimitadas as áreas primárias, secundárias e terciárias ocupadas atualmente. A votação destas propostas é feita pelo colegiado que forma o CAP, que reúne quatro diferentes blocos de conselheiros, formados por membros representantes do poder público, operadores portuários, trabalhadores portuários e usuários dos serviços portuários.
A aprovação é o primeiro passo para o início dos estudos de ocupação estratégica e de delimitação de espaços destinados a cargas especificas no cais de atracação. Segundo o superintendente dos Portos Públicos do Paraná, Mario Lobo Filho, o objetivo é permitir que o terminal acompanhe o crescimento do setor portuário mundial e que as mudanças necessárias sejam feitas de forma planejada e organizada, sem prejudicar a comunidade local.
“O macrozoneamento é importante para garantir que o porto consiga responder às demandas do comércio marítimo internacional, que são mutantes, e também para não deixar que isto ocorra de maneira negativa para quem mora na cidade”, defendeu o superintendente. “A idéia é não permitir que o porto seja pressionado pela área urbana e vice-versa”, completou.
EXPANSÃO: As possibilidades de crescimento para os próximos 10 anos, ou seja, de 2010 até 2020, destacam um complexo portuário parnanguara formado pelo Terminal Dom Pedro II (Porto de Paranaguá) e pelo futuro Porto de Imbucuí/Imbuguaçu, também no município. “O novo terminal vai dar novo fôlego ao sistema atual, que chegará ao limite com o ritmo crescente das movimentações”, explicou a conselheira Maria do Socorro Oliveira, relatora da comissão que elaborou os estudos.
De acordo com ela, a região de Imbucuí já está prevista pelo Zoneamento Municipal de Paranaguá como zona de interesse de expansão portuária e, além de servir como alternativa para receber o aumento nas demandas, pode abrigar, também, um distrito industrial. O zoneamento urbano da cidade já prevê, até mesmo, as vias de acesso ao porto.
Para os próximos 20 anos, até 2030, a perspectiva é de ampliar este complexo com a criação de um terminal portuário na Ilha Rasa da Cotinga, que também é considerada como expansão natural.
Melhorias de curto prazo na infraestrutura do Terminal Dom Pedro II (Porto de Paranaguá) também foram apresentadas durante a reunião. De acordo com o superintendente da Appa, uma reunião na Secretaria Especial dos Portos, em Brasília, na tarde da última quarta-feira (17), discutiu estratégias imediatas e obras urgentes para o terminal paranaense, que devem ser incluídas entre os investimentos do Governo Federal no PAC 2.
Fonte: Assessoria de imprensa Appa
A Tribuna – 19.11.2010