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A interdição dos portos
Na tentativa de explicar a interdição do Porto de Santos determinada na semana passada por seus funcionários - medida logo suspensa por interferência da Casa Civil da Presidência da República -, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deixou claro o risco de paralisação, a qualquer momento, que corre toda a atividade econômica, sob a acusação de desrespeito às normas ambientais, pois são muito amplos seus poderes.
Na semana passada, três fiscais do Ibama suspenderam as operações do Porto de Santos, que foi multado em R$ 10 milhões, sob esse tipo de acusação. Em nota à imprensa na qual procurou justificar a anulação do ato, o órgão ambiental afirmou que a interdição "foi resultado de iniciativa isolada de um grupo de três fiscais que seguiam ordem do chefe de fiscalização do Ibama em São Paulo, sem que houvesse conhecimento da Superintendência do instituto ou da Diretoria de Proteção Ambiental, responsável nacionalmente pelas operações de fiscalização dessa autarquia".
Se verdadeira, a explicação confirma que a fiscalização do Ibama pode paralisar qualquer atividade no País, inclusive as operações de seu maior porto, sem conhecimento prévio da direção do órgão e sem que, em muitos casos, os prejudicados possam se proteger. No caso de Santos, a interdição durou só três horas - sem efeitos práticos - porque a administração portuária acionou os recursos políticos de que dispunha para reverter a punição. Ligou para o Ministério dos Portos, que ligou para a Casa Civil, que ligou para o Ministério do Meio Ambiente, que ligou para o Ibama - que acabou suspendendo a interdição.
E fez isso simplesmente porque não havia motivo para paralisar aquele Porto por problemas ambientais. Nesse aspecto, a situação "está regular", como reconheceu o Ibama, que prometeu apurar a "responsabilidade dos servidores envolvidos no episódio".
É difícil acreditar, porém, que a ação dos fiscais tenha sido "uma iniciativa isolada", como diz o Ibama. Há um estímulo direto da Diretoria de Proteção Ambiental para a ação firme de seus fiscais contra os portos. "Estamos de olho em todos, acompanhando outros portos", afirmou o diretor Luciano Evaristo à Agência Brasil. "A qualquer hora podemos fazer uma nova operação."
A declaração foi feita durante a interdição dos Portos de Paranaguá - o segundo maior do País em movimento de carga - e Antonina, no Paraná, algumas horas depois da interdição temporária do Porto de Santos. O Ibama apresentou seus motivos para a ação contra os portos paranaenses. A regularização ambiental dos dois portos se arrasta desde 2002. Estudos complementares, exigidos pelo Ibama em 2004, só foram entregues em 2009. No fim do ano passado, foi assinado um termo de compromisso segundo o qual a documentação seria apresentada em maio. O descumprimento desse prazo foi o motivo alegado para a interdição.
A administração dos Portos de Paranaguá e Antonina argumentou que as exigências do Ibama são apenas formais - referem-se a relatórios e documentação -, não havendo risco iminente de danos ao meio ambiente. A Justiça liberou a operação do Porto de Paranaguá e concedeu prazo de 30 dias para a administração portuária cumprir as exigências do Ibama, que não recorrerá da decisão judicial.
O diretor de Proteção Ambiental do Ibama viu no fechamento temporário do Porto de Paranaguá medida de "caráter pedagógico", para forçar os responsáveis pela administração portuária a tratar da questão ambiental com mais presteza. Sejam quais forem as verdadeiras intenções do Ibama, a verdade é que sua atuação pode custar muito caro, não para os responsáveis pelas operações de Paranaguá e, sim, para o Brasil.
Como nossos portos são tão caros e ineficientes que as empresas exportadoras são obrigadas a buscar soluções alternativas e mais caras ainda, a paralisação de portos como Santos e Paranaguá por razões "pedagógicas" revela dificuldade para entender os problemas reais.
OESP – 16.07.2010
Porto fecha primeiro semestre com aumento na movimentação de cargas
De A Tribuna On-line
O Porto de Suape fechou o primeiro semestre deste ano com um crescimento de 18,46% na movimentação de cargas em relação ao mesmo período de 2009. Passaram pelo complexo, durante estes seis primeiros meses, 4,03 milhões de toneladas.
Os números resultam, principalmente, do crescimento de quase 30% nas importações e de 33,41% nas cargas referentes à navegação de longo curso, vindas de outros continentes.
Todos os tipos de carga apresentaram crescimento em relação ao ano anterior. No entanto, destaca-se o aumento de 33,11% na movimentação de contêineres. Foram 1,7 milhões de toneladas contra 1,3 milhões do primeiro semestre de 2009. Na quantidade, o crescimento foi de 40,67%, representados por 144.547 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés).
A comparação entre os meses de junho também é positiva para Suape. O crescimento na movimentação de cargas desse mês em relação ao mesmo mês do ano anterior foi de 18,63%: 686.529 toneladas contra 578.703. O embarque e desembarque de carga conteineirizada (cargas soltas) aumentou 100% e de carga conteineirizada, 43,75%.
No primeiro semestre de 2010, Suape operou exatas 4.003,328 tons e no mês de junho 686.529 toneladas.
Perspectiva
Se essas taxas de crescimento forem mantidas, Suape deverá fechar este ano com mais de 9 milhões de toneladas movimentadas.
Entre os produtos que incrementarão esse crescimento, estão os graneis líquidos e sólidos, além de um acréscimo significativo nas cargas conteineirizadas. Segundo estudo do consórcio Planave/Projetec, até 2016, a movimentação de cargas passará das atuais 8 milhões de toneladas para 48 milhões de tons/ano.
A Tribuna – 15.07.2010
Retomada das exportações é tema do último dia do Encomex Recife
(Recife, Pernambuco) - No segundo e último dia do Encontro de Comércio Exterior (Encomex) Recife, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ivan Ramalho, falou sobre a evolução da economia mundial e das perspectiavas para 2010, que destacou o bom desempenho das exportações brasileiras e disse que a estimativa para este ano é atingir US$ 180 bilhões em exportações: "Acreditamos que vamos poder recuperar o terreno perdido", disse o secretário, referindo-se à queda das exportações em 2009 em consequência da crise econômica mundial.
Já o secretário Edson Lupatini Júnior, da Secretaria de Comércio e Servicos (SCS) do MDIC, falou sobre a inserção das micro e pequenas empresas no mercado internacional. Lupatini destacou o desempenho do setor de serviços, que exportou US$ 27 bilhões em 2009.
Os participantes do Encomex também tiveram a oportunidade de participar de um painel sobre agronegócios e cooperativismo onde os temas foram a intercooperação para acesso a mercados, a indicação geográfica de produtos agropecuários e casos de sucesso na exportação de cooperativas.
À tarde, o público lotou as salas das oficinas setoriais e temáticas que discutiram temas relacionados a financiamentos às exportações, drawback, logística em comércio exterior, serviços on line, exporta e importa fácil, exportação de serviços, programa Sebrae para empresas avançadas, barreiras técnicas, adequação de produtos para o mercado externo, como exportar para a União Européia, apresentação do mercado polonês e a segunda e última parte do curso básico de exportação, iniciado no dia anterior.
Venda de produtos
Durante o Encomex Recife, vinte empresas pernambucanas que exportam para destinos como Estados Unidos, Alemanha, Áustrália e países da América do Sul mostraram os seus produtos em stands montados no Centro de Convenções de Pernambuco. Os participantes do encontro puderam conhecer, provar e comprar roupas, sapatos para bebês, cachaça orgânica, cosméticos naturais, alimentos funcionais, jóias e bijouterias feitas de folhas e sementes.
Para a coordenadora-geral de Desenvolvimento de Programas de Apoio às Exportações do MDIC, Cândida Cervieri, a participação do público no evento superou as expectativas e mostra que o novo formato, com dois dias de duração e de caráter regional, foi uma mudança acertada. Ela também espera que a edição do Encomex Mercosul, que será realizado de 31 de agosto a 1º de setembro, em Porto Alegre (RS), consolide o evento na agenda dos países e dos empresários do bloco econômico.
Durante o Encomex Recife, também foi feita uma campanha de doação de alimentos e roupas para as famílias atingidas pelas enchentes em Pernambuco. Os produtos arrecadados foram encaminhados para a Polícia Civil, instituição encarregada da distribuição das doações.
Mais de mil pessoas se inscreveram para participar de dois dias de palestras, painéis, oficinas e cursos gratuitos durante os dois dias do evento. O Encomex é um evento realizado pela Secretaria de Comércio Exterior do MDIC.
MDIC – 15.07.2010
Cresce a participação da China nas importações brasileiras
De A Tribuna On-line
Os produtos brasileiros continuam perdendo espaço para os chineses. A participação da China nas importações do Brasil cresce sem parar desde 2000, quando era de 2,19%. No primeiro trimestre deste ano, os produtos chineses representavam 13,71% do total das importações brasileiras, ante os 12,84% do mesmo período de 2009. Hoje, a China é o segundo maior fornecedor do Brasil. Perde apenas para os Estados Unidos, cuja participação é de 14,8% nas compras externas do país.
As informações são do Observatório Brasil-China, divulgado nesta quinta-feira, 15 de julho, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a economista Sandra Rios, consultora da CNI, o tamanho e a competitividade da economia chinesa foram decisivos para o aumento das importações brasileiras provenientes daquele país. “A China exporta produtos competitivos, com custo de produção mais baixo que os do Brasil e taxas de câmbio desvalorizadas”, explica Sandra Rios.
Segundo ela, um dos efeitos negativos da falta de competitividade dos produtos brasileiros diante dos chineses é a redução da participação do Brasil nas importações dos Estados Unidos. Enquanto a participação do Brasil nas compras externas dos norte-americanos está estagnada na faixa de 1,2% desde o início da década, a presença da China avança a passos largos e passou de 9,36% em 2002 para 18,64% no primeiro trimestre de 2010.
"A China teve desempenho melhor do que o Brasil na maioria dos setores relevantes da pauta de exportações brasileiras para os Estados Unidos. Essa tendência, que já vinha se manifestando ao longo da última década, acentuou-se no período recente”, informa o Observatório Brasil China.
Conforme o estudo, os exportadores brasileiros tiveram participação superior à dos chineses em nove dos 30 principais capítulos na pauta das exportações brasileiras para os Estados Unidos nos 12 meses terminados em março de 2010. “Esse desempenho é pior do que o observado em 2009, quando os fornecedores brasileiros superavam os chineses em 11 capítulos”, informa o Observatório.
Por isso, Sandra Rios chama a atenção para a urgência de o Brasil adotar medidas que melhorem a competitividade dos seus produtos. “O país precisa desonerar as exportações, reduzir os custos de transporte e dos financiamentos. Na agenda internacional, o Brasil deve insistir para que a China adote uma política cambial mais realista e reduza os subsídios domésticos”, destaca Sandra Rios.
As medidas necessárias para o aumento da competitividade brasileira estão no documento A Indústria e o Brasil - Uma Agenda para Crescer Mais e Melhor, que a CNI entregou aos candidatos à presidência da República, no dia 25 de maio deste ano.
A Tribuna – 15.07.2010
Produtos brasileiros continuam a perder mercado para a China, afirma CNI
Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Brasil precisa ampliar a desoneração das vendas externas, reduzir os custos de transporte e baratear o crédito para o comércio exterior para fazer frente ao crescimento das exportações da China. Esse posicionamento consta de relatório divulgado hoje (15) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a entidade, os produtos brasileiros continuam a perder mercado para os chineses.
A participação da China nas importações brasileiras continua a crescer. No primeiro trimestre deste ano, as mercadorias chinesas correspondiam a 13,71% do que o Brasil comprava no exterior, contra 2,19% há dez anos. A participação chinesa das importações do Brasil só perde para os Estados Unidos, cuja fatia é de 14,8%.
De acordo com a economista Sandra Rios, consultora da CNI, a melhoria da competitividade dos produtos chineses não se deve apenas à desvalorização do yuan, a moeda da China, nem aos subsídios aplicados pelo governo comunista. Ela destaca que o país tem apostado em capacitação profissional e na melhoria da qualidade dos produtos.
“A China tem feito investimentos significativos em educação e na melhoria dos produtos. Aliado à política cambial, aos subsídios para a produção e à oferta de crédito a juros nulos, a China reúne qualidades que outros países não têm condições de adotar”, diz a consultora.
Segundo a economista, o aumento das exportações de bens de capital da China, nos últimos anos, é a prova da melhoria da qualidade dos produtos do país asiático. “A imagem de que a China só vende camisetas, sapatos e confecções de baixa qualidade é coisa do passado”, ressalta. Atualmente, os eletrodomésticos (32%) e os bens de capital (21%) respondem pela maior parte das exportações chinesas.
Para Sandra, o Brasil tem de agir internamente para melhorar a competitividade das exportações e também investir na agenda internacional. “Na frente internacional, o Brasil deve insistir para que a China reduza os subsídios domésticos e permita que o câmbio volte a níveis mais realistas”, sugere.
Desde o ano passado, a China superou os Estados Unidos e virou o principal destino das mercadorias brasileiras. Apesar de o país ser grande consumidor de produtos primários do Brasil, a economista afirma que o cenário é preocupante. “O crescimento das exportações tem sido puxado pela demanda de produtos primários pelos asiáticos. Isso não é negativo, mas o problema é que Brasil tem tido dificuldades de manter o mercado de produtos industrializados”, acrescenta.
Edição: Lana Cristina
Agência Brasil – 15.07.2010
Países árabes têm interesse em aumentar trocas comerciais com o Brasil, diz presidente da CCAB
Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB), Salim Taufic Schahin, disse hoje (15) que os países árabes têm um grande interesse em ampliar a troca de produtos com o Brasil (exportações e importações) e também aumentar os investimentos a serem feitos no país.
Entre as áreas sondadas para investimentos árabes no Brasil está o agronegócio. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), na lista dos principais clientes do Brasil de carne bovina in natura, estão quatro dos 22 países do mundo árabe: o Egito, com participação de 9%; a Argélia, 4%; a Arábia Saudita, 4%; e o Líbano, 3%.
Schahin acredita que também há potencial no segmento da aviação e na exploração do petróleo da camada pré-sal. Sobre o impacto que a queda no preço do barril do petróleo poderia exercer sobre o mundo árabe, Schahin afirmou que “a tendência não é de cair e sim de subir”, tomando por base a projeção de crescimento da demanda de países como a China e Índia.
O presidente da CCAB lembrou que, do lado brasileiro, a reconstrução do Iraque vem se constituindo em grande oportunidade de negócios para as construtoras. Para Schahin, entre o Brasil e os países árabes, falta estimular as trocas comerciais. Ele também avaliou que as empresas brasileiras deveriam ser mais ousadas em suas missões comerciais no mundo árabe.
O intercâmbio comercial, segundo ele, tem crescido nos últimos anos com uma maior aproximação promovida nas visitas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a vários países árabes. A balança comercial, segundo ele, encerrou o primeiro semestre com aumento de 30,9% sobre igual período do ano passado. O Brasil exportou US$ 5 bilhões para os árabes, uma alta de 16,12% sobre igual período do ano passado e importou US$ 3,3 bilhões, montante 62% superior ao resultado de janeiro a junho de 2009, destacando-se as compras de petróleo e fertilizantes.
Edição: Lana Cristina
Agência Brasil – 15.07.2010
Merkel pede que a China abra seus mercados
DA FRANCE PRESSE, EM PEQUIM
A chefe do governo alemão, Angela Merkel, pediu nesta sexta-feira à China que facilite o acesso a seus mercados, durante reunião em Pequim entre os líderes dos dois maiores exportadores do mundo.
Depois de reunir-se com o primeiro-ministro Wen Jiabao, Merkel disse à imprensa que, em sua conversa, enfatizou o desejo da Alemanha de que a China abra mais sua economia, a terceira do planeta.
O comércio entre os dois países atingiu os US$ 91 bilhões no ano passado, muito acima dos US$ 41 bilhões que registrou em 2001, segundo dados chineses.
Nos últimos anos, a balança comercial se inclinou em favor de Pequim. Em 2009, as exportações chinesas para a Alemanha totalizaram US$ 55 bilhões. As exportações no sentido inverso somaram US$ 36 bilhões.
No ano passado, a China destronou a Alemanha como primeiro exportador mundial, com exportações no valor de US$ 1,202 trilhão, segundo dados da OMC (Organização Mundial do Comércio). A Alemanha exportou, em 2009, US$ 1,121 trilhão.
Folha de São Paulo – 16.07.2010
Na China, Merkel diz que país não atingiu status de economia de mercado
Para a chanceler alemã, o governo de Pequim precisa fazer mais para assegurar a proteção de direitos de propriedade intelectual e acesso ao mercado
Ligia Sanchez, da Agência Estado
PEQUIM - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, em visita à China, encorajou o país a facilitar o acesso a seus mercados e disse que a China ainda não cumpriu todas as exigências para atender o status de economia de mercado, o que deve diminuir as ações comerciais que são tomadas contra o país. A chanceler falou que o governo de Pequim precisa fazer mais para assegurar a proteção de direitos de propriedade intelectual e acesso ao mercado.
O premiê chinês Wen Jiabao declarou que a Europa continua a ser importante para investimento das reservas estrangeiras de seu país. Os líderes assinaram dez acordos referentes a assuntos ambientais e cooperação industrial, de acordo com a agência de notícias oficial da China, Xinhua.
Entre os acordos, está um de cooperação em pesquisa e desenvolvimento de turbinas de gás e vapor envolvendo a Siemens AG e o Shanghai Electric Group, estimado em US$ 3,5 bilhões pela agência Xinhua. A Siemens contestou o número, mas não forneceu outro. A Daimler da Alemanha também fechou um negócio com a chinesa Beiqi Foton Motor para formar uma joint venture com 50% de participação de cada, destinada à produção de caminhões na China para os mercados doméstico e externo. A Xinhua diz que o acordo gira em torno de US$ 938 milhões.
Os dois países assinaram um pacto de € 124 milhões para criação de um fundo "verde" para incentivar a redução de emissões e a poupança de energia pelas empresas. As informações são da Dow Jones.
Agência Estado – 16.07.2010
China promete manter políticas econômicas no 2º semestre
País tomará medidas para conter aumentos rápidos de preços no setor imobiliário
Reuters
PEQUIM - A China vai manter seu atual pacote de políticas econômicas no segundo semestre, incluindo as medidas para conter aumentos rápidos de preços no setor imobiliário, decidiu o Parlamento nesta sexta-feira, de acordo com a agência oficial de notícias Xinhua.
O comitê econômico e de finanças do Congresso também disse que a economia chinesa está caminhando "na direção esperada", reiterando a linguagem usada por autoridades do governo desde que o país divulgou uma desaceleração do crescimento no segundo trimestre.
OESP – 16.07.2010
Zona do euro registra déficit comercial em maio
HÉLIO BARBOZA Agencia Estado
LONDRES - A zona do euro apresentou um déficit comercial maior do que o esperado em maio, já que as importações aumentaram mais rapidamente do que as exportações. A Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia, informou que os 16 países que usam a moeda única tiveram um déficit combinado de 3,4 bilhões de euros, depois de um superávit de 300 milhões de euros em abril, dado que foi revisado para baixo em relação à estimativa anterior, de 1,8 bilhão de euros. Os economistas previam déficit de 500 milhões de euros. Em maio do ano passado, a zona do euro havia obtido superávit comercial de 2,2 bilhões de euros.
Os dados mostram que os fluxos comerciais envolvendo os países da zona do euro aumentaram fortemente desde o ano passado, quando foram paralisados em resposta a intensificação da crise financeira e à recessão global. Em maio, as exportações somaram 122,6 bilhões de euros, 23% acima do total do mesmo mês do ano passado, enquanto as importações alcançaram 126 bilhões de euros, com aumento de 30% sobre o total de maio de 2009. O crescimento das importações em grande parte refletiu o aumento do custo, em euros, das compras externas de energia.
Dados ajustados sazonalmente mostraram que as exportações aumentaram 1,6% de abril para maio, mas num ritmo menor do que o das importações, que cresceram 4,2% na mesma comparação. Em bases ajustadas sazonalmente, a zona do euro teve déficit comercial de 3 bilhões de euros, o primeiro desde o início do ano.
Os dados da balança comercial sugerem que o comércio pode não contribuir muito para o crescimento da zona do euro, a despeito da desvalorização da moeda única em relação às outras principais divisas. Contudo, ainda há poucos sinais de alta sustentada na demanda doméstica e, particularmente, nos gastos dos consumidores.
A Alemanha continuou a ter de longe o maior superávit comercial da zona do euro. Nos primeiros quatro meses do ano, o país exportou 50,5 bilhões de euros acima do que importou, ficando com um saldo que é 36,8 bilhões de euros acima do obtido no mesmo período do ano passado. Por outro lado, o déficit da Espanha nos primeiros quatro meses ficou em 17,2 bilhões de euros, apenas um pouco abaixo dos 17,5 bilhões de euros do mesmo período de 2009, enquanto a Grécia teve déficit de 8,9 bilhões de euros, abaixo dos 9,6 bilhões de euros de igual intervalo do ano passado. Já o déficit de Portugal no primeiro quadrimestre subiu para 6,2 bilhões de euros, de 6 bilhões de euros no mesmo período de 2009, enquanto o déficit da Itália subiu de 5 bilhões de euros para 9,3 bilhões de euros na mesma comparação. As informações são da Dow Jones.
Agencia Estado – 16.07.2010
Zona do euro tem deficit comercial em maio; importações saltam
DA REUTERS, EM BRUXELAS
A zona do euro registrou um deficit comercial em maio, devido a um aumento das exportações, em nível muito menor do que o das importações.
O deficit foi de 3,4 bilhões de euros (US$ 4,4 bilhões), informou a agência de estatísticas local nesta sexta-feira.
As exportações subiram 23% sobre maio de 2009, enquanto as importações saltaram 30%.
Em maio de 2009, a região teve um saldo comercial positivo de 2,2 bilhões de euros.
Folha de São Paulo – 16.07.2010
Euro supera US$ 1,30 e dólar renova mínima de 7 meses ante iene
Às 9h10, o euro subia para US$ 1,2998, de US$ 1,29 no fim da tarde de ontem, depois de chegar a US$ 1,3007
Danielle Chaves, da Agência Estado
NOVA YORK - O euro superou US$ 1,30 pela primeira vez desde o dia 10 de maio, sustentado pelas preocupações dos investidores com a velocidade da recuperação da economia dos EUA e na ausência de notícias negativas sobre a Europa. O dólar também se enfraqueceu diante do iene e renovou a mínima dos últimos sete meses.
Às 9h10 (de Brasília), o euro subia para US$ 1,2998, de US$ 1,29 no fim da tarde de ontem, depois de chegar a US$ 1,3007. Enquanto isso, o dólar caía para 86,56 ienes, de US$ 87,46 ienes ontem, com mínima de 86,55 ienes. As informações são da Dow Jones.
Agência Estado – 16.07.2010
Fluxo de capital estrangeiro nos EUA é positivo em US$ 17,5 bilhões em maio
Já as compras líquidas de ativos de longo prazo por estrangeiros, de modo geral, caíram para US$ 15 bilhões em maio, de US$ 61,1 bilhões em abril
Cynthia Decloedt, da Agência Estado
NOVA YORK - O Tesouro dos Estados Unidos informou que o fluxo de capital estrangeiro para os Estados Unidos foi positivo em US$ 17,5 bilhões em maio, acima do fluxo de abril, quando foi positivo em US$ 13 bilhões. Essa categoria inclui fluxos que não de mercado, ativos de curto prazo e mudanças nas posições em dólares dos bancos.
Já as compras líquidas de ativos de longo prazo por estrangeiros, de modo geral, caíram para US$ 15 bilhões em maio, de US$ 61,1 bilhões em abril. As compras líquidas de ativos norte-americanos de longo prazo, excluindo transações que não ocorrem no mercado aberto - dado mais observado -, caíram para US$ 35,4 bilhões em maio, de US$ 81,5 bilhões em abril. As informações são da Dow Jones.
Agência Estado – 16.07.2010