segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010


NOTÍCIAS

Exportações em janeiro/2010 crescem 21,3% em relação janeiro/2009

As exportações brasileiras em janeiro de 2010 somaram US$ 11,305 bilhões, com média diária de US$ 565,3 milhões. Esse desempenho foi, pela média diária, 21,3% maior que o registrado no mesmo mês do ano passado (US$ 465,8 milhões). As importações totalizaram US$ 11,471 bilhões (média diária de US$ 573,6 milhões) e, na mesma comparação, cresceram 16,8% sobre janeiro do ano passado (US$ 491 milhões).

No mês, o saldo comercial (diferença entre as exportações e as importações) fechou deficitário em US$ 166 milhões (média diária de menos US$ 8,3 milhões), contra um déficit de US$ 529 milhões, em janeiro de 2009. Isso significou que o resultado em janeiro de 2010 foi 67,1% melhor que o verificado no mesmo mês do ano passado, quando a média diária foi de menos US$ 25,2 milhões.

Em janeiro de 2010, a corrente de comércio (soma das duas operações) chegou a US$ 22,776 bilhões, o que representou uma movimentação média diária de US$ 1,138 bilhão, valor que foi 19% maior que o de janeiro do ano passado (US$ 956,8 milhões).

Quarta semana de janeiro

Entre os dias 25 e 31 de janeiro (quinta semana), a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 730 milhões, com média diária de US$ 146 milhões. Esse foi o resultado de exportações de US$ 3,254 bilhões (média diária de US$ 650,8 milhões) e importações de US$ 2,524 bilhões (média de US$ 504,8 milhões)

MDIC – 01.02.2010

Exportações crescem na última semana, mas fecham mês em desvantagem

da Folha Online

As exportações cresceram na última semana, mas não foram suficientes para superar as importações no fechamento do mês de janeiro. Com isso, a balança comercial (diferença entre as exportações e as importações) fechou deficitária em US$ 166 milhões (média diária de menos US$ 8,3 milhões), contra um deficit de US$ 529 milhões, em janeiro de 2009.

Isso significa que o resultado em janeiro de 2010 foi 67,1% melhor que o verificado no mesmo mês do ano passado, quando a média diária foi negativa em US$ 25,2 milhões.

No mês passado, exportações somaram US$ 11,305 bilhões e importações US$ 11,471 bilhões.

A corrente de comércio (soma das duas operações) chegou a US$ 22,776 bilhões, o que representou uma movimentação média diária de US$ 1,138 bilhão, valor que foi 19% maior que o de janeiro do ano passado (US$ 956,8 milhões).

As exportações brasileiras em janeiro de 2010 somaram US$ 11,305 bilhões. Pela média diária (US$ 565,3 milhões) houve aumento de 21,3% em relação ao mesmo período de 2009 (US$ 465,8 milhões).

As importações totalizaram US$ 11,471 bilhões (média diária de US$ 573,6 milhões) e, na mesma comparação, cresceram 16,8% sobre janeiro do ano passado (US$ 491 milhões).

Salto

Entre os dias 25 e 31 de janeiro, a balança comercial brasileira registrou superavit de US$ 730 milhões, com média diária de US$ 146 milhões. Esse foi o resultado de exportações de US$ 3,254 bilhões (média diária de US$ 650,8 milhões) e importações de US$ 2,524 bilhões (média de US$ 504,8 milhões).

Folha Online – 01.02.2010

Meirelles e Mantega falam em deixar câmbio valorizar

DAVOS - O governo está decidido a deixar a taxa de câmbio se desvalorizar para ajustá-la ao aumento do déficit das contas externas. E considera ter reservas em moeda internacional suficientes para atuar ou evitar movimentações bruscas no mercado de câmbio, segundo demonstraram o ministro da Fazenda, Guido Mantega e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, durante o Fórum Econômico Mundial.

Nos últimos dias, têm chegado a Brasília notícias preocupantes sobre a volta de operações de hedge (seguro contra variação de câmbio) feitas por empresas brasileiras, apostando na manutenção da taxa em níveis inferiores a R$ 2 por dólar. O governo tem desencorajado essas operações, que, no auge da crise, levaram empresas como a Sadia e a Aracruz Celulose a sérios problemas financeiros.

No campo das contas internas, no esforço para tentar aprovar ainda no início do ano a criação de um teto legal de reajuste para os salários do funcionalismo público, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, irá à abertura dos trabalhos da Câmara dos Deputados pedir pressa na votação do projeto que fixa o aumento salarial do setor público em, no máximo, 2,5% acima da taxa de inflação.

"Já aprovamos no Senado, estou confiante de que será aprovado também na Câmara, trabalharei para isso " , disse o ministro ao Valor, pouco antes de deixar Davos. " Se tivermos crescimento de 5% do PIB, o gasto vai crescer metade disso " , disse. "Para funcionar tem de ter crescimento da economia; os próximos governos estarão condenados a fazer a economia crescer."

Mantega minimizou o efeito do crescimento econômico sobre as contas externas, que devem ter um déficit em contas correntes de pelo menos US$ 45 bilhões neste ano, a ser coberto principalmente com investimentos diretos. " O aumento do déficit era quase inevitável, estava previsto, reflete a crise " , argumentou. " Tende a ser revertido a partir de 2011 ou 2012, quando teremos um real menos valorizado e o próprio deficit cumprirá seu papel de mudar o patamar de importações e exportações " , previu.

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, no mesmo tom, também vinculou a administração do déficit em conta corrente ao controle fiscal e da inflação. " Em razão da estabilidade econômica alcançada nos últimos anos, o Brasil reúne as condições necessárias para receber investimentos estrangeiros diretos em volume suficiente para financiar seu déficit em conta corrente nos níveis previstos atualmente " , declarou ele ao Valor.

Meirelles deixou claro que, em caso da aumento do déficit em contas correntes, o governo não hesitará em usar reservas em moeda estrangeira para evitar estrangulamento de liquidez (falta de dólares) enquanto a cotação do dólar se elevar para ajustar a economia à nova situação.

"Caso o aumento do déficit venha a ocorrer, diferentemente do passado, haverá um ajuste natural, e não uma crise, visto que, nesse quadro, a combinação de câmbio flutuante e reservas elevadas garantirão o tempo e a serenidade para que o mercado reveja gradualmente suas apostas e para que o processo de ajuste das taxas de câmbio ocorra de forma saudável para a economia", ditou o presidente do BC, com a cautela de quem redige uma nota oficial. "Como temos repetido, não temos meta de taxa de câmbio, trabalhamos com meta de inflação."

Preocupado em demonstrar o compromisso com o controle fiscal no ano de eleição presidencial, Mantega informou que o governo quer lançar também no início do ano um novo sistema de comparação de gastos nas diversas unidades de governo, para verificar aumentos indevidos de despesas ou desperdício orçamentário.

"Vamos estabelecer uma espécie de central de custos no governo para acompanhar os gastos das principais unidades de despesa da federação", disse o ministro. "Vamos aprimorar o que já existe e lançar acompanhamento dos principais gastos da União."

Mantega não descarta novas medidas de alívio aos exportadores. A falta de avanços nesse tema se deveu à "falta de espaço fiscal para novas bondades", reconhece ele. "Não havia espaço para maior devolução de créditos (sobre impostos recolhidos indevidamente)", disse o ministro, acenando com uma ligeira possibilidade de mudança de política neste ano. " Temos de ver a arrecadação; se sobrar espaço, faremos (novas medidas de alívio fiscal aos exportadores)."

O que já está definido é a ampliação das linhas do BNDES para financiamento à exportação. Segundo Mantega, está confirmada a expectativa de se iniciar a operação ainda no começo do ano, de novas facilidades do banco para venda de máquinas e produtos brasileiros a clientes nos mercados em desenvolvimento e países de menor renda, na América Latina e África. Com o BNDES Exim automático, o banco pretende credenciar redes de bancos nos países dessas regiões para operarem como agentes financeiros, em sistema similar ao que é feito hoje dentro do Brasil.

"Estamos trabalhando em regras de modo a fazer grande escala no financiamento de produtos como máquinas agrícolas", disse Mantega. "Queremos financiar importação de produtos brasileiros na Argentina, Peru, Colômbia etc."

Mantega teve uma breve participação no Fórum Econômico Mundial, em uma mesa redonda sobre Brasil e uma entrevista coletiva. Um dia antes, declarou, ainda em Zurique, onde se hospedou ao chegar à Suíça, que o governo começaria a retirar os estímulos criados no auge da crise financeira, em 2008, a começar pelas isenções de impostos para produtos como eletrodomésticos da linha branca e automóveis. Por trás da decisão há a preocupação do ministro em evitar que o Banco Central eleve os juros para desaquecer a economia brasileira e evitar excesso de consumo e inflação. (SL)

(Sergio Leo Valor)

Valor Econômico – 01.02.2010

Os produtos importados já deixam de ajudar no controle da inflação

No quarto trimestre de 2009, os preços em dólares de bens de consumo vindos do exterior subiram em relação ao trimestre anterior. As cotações de bens duráveis (como automóveis e eletroeletrônicos) aumentaram 0,82%, enquanto as dos não duráveis (como alimentos, têxteis e calçados) cresceram 2,98% nesse período. Depois de vários meses de deflação em moeda forte, esses produtos começaram a chegar ao país mais caros, segundo números da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex). Na média, os preços das importações aumentaram 0,5% no quarto trimestre.

Nesse cenário, não deverá ser possível contar em 2010 com o auxílio de produtos estrangeiros mais baratos para segurar a inflação, ainda que os analistas não acreditem em uma alta das cotações em dólar dos bens importados capaz de pressionar com força os índices de preços. Mesmo que não seja uma fonte de pressão inflacionária relevante, a alta dos preços de importação ocorre no momento em que se consolida a percepção de que, daqui para frente, o dólar ficará em níveis mais altos do que nos últimos meses de 2009. Na sexta-feira, a moeda americana fechou em R$ 1,885, 8,15% acima dos R$ 1,743 do fim do ano passado.

Sob o impacto da crise global, os preços em dólar dos bens de consumo importados encolheram nos três primeiros trimestres de 2009. As cotações dos duráveis caíram com mais força, especialmente entre julho e setembro, quando reduziram-se 5,55% sobre os três meses anteriores. Esse movimento contribuiu para a deflação dos bens duráveis em 2009. Pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), esses produtos recuaram 1,88%, também por conta da redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de veículos e eletrodomésticos da linha branca e do tombo do dólar. Com a forte desaceleração da economia global, empresas de países como a China concederam descontos em dólar, para desovar os seus produtos.

Os números da Funcex mostram a interrupção desse fenômeno no quarto trimestre. Para o estrategista-chefe do WestLB, Roberto Padovani, a inversão das cotações se deveu à retomada da atividade econômica global, depois da forte retração registrada em boa parte de 2009. Com essa recuperação da produção global, os preços em dólar dos duráveis importados exibiram alguma reação, que ocorreu depois das quedas ocorridas nos três trimestres anteriores. As cotações dos não duráveis subiram mais - 2,98% no quarto trimestre, mesmo depois de terem caído pouco entre janeiro e setembro.

Os preços em dólar que mais aumentaram no quarto trimestre foram das importações de combustíveis - 6,82%, depois da alta de 24,4% no terceiro -, obviamente devido à alta das cotações do barril de petróleo. Já os bens de capital e bens intermediários (insumos como aço, produtos químicos e plástico) registraram baixa no período, de 2% e 1,16%, pela ordem.

O economista-chefe da Funcex, Fernando Ribeiro, diz que os preços em dólar das importação não terão uma trajetória contínua e generalizada de alta neste ano. Para ele, a tendência mais provável para as cotações de bens duráveis e não duráveis é de estabilidade. "Ainda há um excesso de oferta no mundo", afirma Ribeiro, para quem a indústria global ainda trabalha com níveis bastante confortáveis de ociosidade. Nesse quadro, não há espaço para a tentativa de grandes reajustes de preços. "Não acho que os preços de importação em dólar serão uma fonte de preocupação para a inflação em 2010", diz ele. O que pode ocorrer, segundo Ribeiro, é a elevação mais forte de uma ou outra commodity.

A combinação de dólar mais caro e preços de importação estáveis ou em leve alta tende a se traduzir em maior inflação de bens duráveis. As cotações em moeda forte dos produtos importados devem no mínimo deixar de ajudar no controle da inflação, avalia o economista-chefe da corretora Concórdia, Elson Teles. No fim do ano passado, por exemplo, já houve uma alta dos preços de bens duráveis em reais. Entre setembro e dezembro de 2009, as cotações de duráveis no IPCA subiram 1,29%, depois de terem recuado nos cinco meses anteriores.

O cenário mais perigoso seria de uma forte alta de commodities, que se traduzisse em aumento dos preços desses produtos em reais. Padovani avalia que essa possibilidade não é das maiores, trabalhando com a volta das cotações para níveis próximos das médias históricas, e não para os picos atingidos em 2008.

Nas últimas semanas, o real se desvalorizou bastante na comparação com o dólar, mas, ao mesmo tempo, as commodities recuaram. O barril do petróleo WTI, por exemplo, caiu 12,37% desde 6 de janeiro, quando atingiu a máxima do ano, negociado a US$ 83,18 - na sexta-feira, fechou cotado a R$ 72,89.

O que ganha força entre os analistas é a aposta num dólar mais caro ao longo do ano. Teles aposta em R$ 1,85 em dezembro, projetando um IPCA de 4,6% a 4,7% em 2010, um pouco acima dos 4,5% do centro da meta perseguida pelo Banco Central. Os economistas do Bradesco elevaram a sua projeção para o câmbio no fim do ano de R$ 1,75 para R$ 1,85, por conta de fatores externos e internos. A tendência de valorização da moeda americana em relação a outras divisas aponta para um real mais depreciado, dizem eles, que destacam também a expectativa de piora do déficit em conta corrente, especialmente por causa do forte crescimento da demanda interna. O banco projeta um rombo de US$ 63,5 bilhões nas transações comerciais, de serviços e rendas do país com o exterior, bem acima dos US$ 24,3 bilhões de 2009.

Valor Econômico – 01.02.2010

Atividade de manufaturas na China atinge alta recorde em janeiro

da Reuters, em Pequim
da Folha Online

O índice de atividade do setor manufatureiro na China, elaborado pelo banco HSBC, atingiu o patamar recorde de 57,4 pontos em janeiro, ante 56,1 em dezembro.

A pesquisa data de abril de 2004 e o ritmo da atividade vem se recuperando desde o piso de 40,9 atingido em novembro de 2008.

Outro índice manufatureiro compilado pela agência nacional de estatísticas do país, por outro lado, caiu para 55,8 no mês passado, contra 56,6 no anterior. Apesar da queda, o resultado marcou o 11º mês consecutivo acima da marca de 50, que divide a contração do crescimento.

A aceleração da economia chinesa, no entanto, vem causando preocupação, tanto entre analistas como no próprio governo. No ano passado a economia chinesa cresceu 8,7%. Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas do país, o valor acumulado do PIB (Produto Interno Bruto) entre janeiro e dezembro de 2009 alcançou US$ 4,91 trilhões.

Na sexta-feira (29) o Banco do Povo da China (Banco Central do país) informou que as pressões inflacionárias no país irão se intensificar em 2010, em decorrência dos preços internacionais das commodities e da expansão doméstica da oferta de dinheiro.

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) teve queda de 0,7% no ano passado como um todo. No mês passado, no entanto, o indicador teve alta de 1,9%, na comparação anual. Trata-se do segundo aumento consecutivo após nove meses de recuo. O dado superou as expectativas dos analistas, que previam uma alta de 1,7%. A alta também superou em muito o avanço registrado em novembro, de 0,6%.

Folha Online – 01.02.2010

Setor manufatureiro da zona do euro tem maior desempenho desde 2008

da Reuters

O setor manufatureiro da zona do euro cresceu no ritmo mais forte desde janeiro de 2008, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira. O índice Markit subiu para 52,4 em janeiro, comparado à leitura de 51,6 em dezembro. A estimativa preliminar do mês passado apontava 52 pontos.

Trata-se do quarto mês consecutivo acima da marca de 50 pontos que divide a retração da expansão.

O componente de exportações aumentou para 53,8 pontos em janeiro, pico em 29 meses, ante 53,2 em dezembro. Já o de emprego continuou abaixo da linha de 50 pelo 20º mês seguido.

No último dia 25 a Eurostat --a agência europeia de estatísticas-- revisou para cima o resultado das encomendas à indústria na zona do euro em novembro, de alta de 1,6% para uma de 2,7%, devido à revisão dos dados na Alemanha --que informou que as encomendas à indústria no país subiram 2,8%, ante o dado anterior, de alta de apenas 0,2%.

Em termos anuais, por sua vez, as encomendas à indústria caíram 0,5% em novembro, ante baixa de 1,5% de acordo com os dados anteriores, acrescentou a Eurostat.

Folha de São Paulo – 01.02.2010

China pode elevar juro quando inflação superar 2,25%, diz pesquisador

da Reuters, em Xangai
da Folha Online

A China pode aumentar a taxa de juro quando a inflação exceder a taxa de depósito, de 2,25%, disse nesta segunda-feira o pesquisador sênior para o Centro de Pesquisa de Desenvolvimento --ligado ao governo-- Ba Shusong.

Segundo ele, o governo pode elevar o juro antes do Fed (Federal Reserve, o BC americano) para conter as pressões inflacionárias domésticas. "Mas ainda não se sabe se a China elevará apenas a taxa de depósito ou a taxa de depósito e a de empréstimos", afirmou, em entrevista à agência de notícias Reuters. A taxa de empréstimo de um ano é atualmente de 5,31%.

Muitos economistas dizem que a China não elevaria o juro antes do Fed porque um prêmio a favor do país asiático poderia resultar em um fluxo maior de capital. Shusong afirmou que o fluxo pode não ser tão grande se um maior custo de financiamentos moderar o movimento no setor imobiliário.

Na quarta-feira (27) o Fed decidiu, em sua primeira reunião de política monetária de 2010, manter a taxa básica de juros dos Estados Unidos no mesmo patamar em que a colocou em dezembro de 2008: em uma faixa de variação de zero a 0,25% ao ano --a menor desde a criação da instituição, em 1913.

Inflação

Na sexta-feira (29) o Banco do Povo da China (Banco Central do país) informou que as pressões inflacionárias no país irão se intensificar em 2010, em decorrência dos preços internacionais das commodities e da expansão doméstica da oferta de dinheiro.

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) teve queda de 0,7% no ano passado como um todo. No mês passado, no entanto, o indicador teve alta de 1,9%, na comparação anual. Trata-se do segundo aumento consecutivo após nove meses de recuo. O dado superou as expectativas dos analistas, que previam uma alta de 1,7%. A alta também superou em muito o avanço registrado em novembro, de 0,6%.

No ano passado a economia chinesa cresceu 8,7%. Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas do país, o valor acumulado do PIB (Produto Interno Bruto) entre janeiro e dezembro de 2009 alcançou US$ 4,91 trilhões.

Folha Online – 01.02.2010

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