sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


NOTÍCIAS

Lula quer criar órgão para cuidar de projetos logísticos

Da Redação

Em mais um movimento que engrossa a onda estatizante do fim de seu mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que o Governo crie um novo órgão para cuidar de projetos do setor de logística, principalmente. A informação é do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

Segundo o ministro, não necessariamente será uma nova empresa. “Não sabemos ainda o que vai ser, mas o presidente quer um reforço nessa área de engenharia e de projetos. Ele quer que seja criada uma estrutura, um bureau, algo para cuidar dos projetos, provavelmente localizado no Planejamento (ministério)”, disse.

A Tribuna – 26.02.2010

Empresas esperam que Hillary evite retaliação

JAMIL CHADE Agencia Estado

GENEBRA - Multinacionais do setor farmacêutico propõem soluções à crise do algodão entre Brasil e Estados Unidos e apostam na vista da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, ao País como um início de uma solução pacífica para a disputa envolvendo a eventual retaliação brasileira contra produtos americanos. O setor farmacêutico seria um dos atingidos por uma eventual retaliação.

Hillary chegará ao País no dia 3 e a questão da sanção brasileira estará na agenda de seus encontros com o chanceler Celso Amorim. Em 2009, o Brasil ganhou o direito de retaliar os EUA em mais de US$ 800 milhões por conta dos subsídios ilegais dados pelos americanos ao setor do algodão.

Segundo o tribunal da Organização Mundial do Comércio (OMC), os EUA violaram a determinação de retirar os subsídios. O Brasil, então, passou a criar uma série de medidas para, na realidade, adiar ao máximo a decisão de aplicar a retaliação, esperando um sinal dos americanos de que poderiam achar uma solução sem que o caso gerasse prejuízos. Amorim já até deixou claro que, se os americanos oferecerem uma solução ao caso, o Brasil abriria mão de uma retaliação.

O setor farmacêutico não disfarça que se opõe frontalmente à medida. "Isso não vai resolver o problema, que é o do algodão, e criará um novo problema", disse o diretor executivo da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa, Antonio Britto, que está em Genebra para reuniões na OMC com a delegação brasileira. A entidade reúne empresas brasileiras, mas várias multinacionais americanas que seriam afetadas pelas medidas.

Em sua avaliação, nem o setor farmacêutico, nem o setor do algodão querem, e o governo "não prefere" a opção pela retaliação. "Seria a primeira vez que todos os envolvidos não querem uma retaliação", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

OESP – 26.02.2010

Dólar mantém trajetória de queda após nova prévia do PIB americano

Beatriz Cutait Valor

SÃO PAULO - Uma revisão para cima do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) americano, conforme divulgado nesta manhã, está favorecendo o movimento dos mercados acionários e refletindo diretamente na trajetória do câmbio.

Segundo o Departamento do Comércio dos Estados Unidos, o PIB do país registrou expansão a uma taxa anualizada de 5,9% entre outubro e dezembro do ano passado, ante prévia anterior que indicava crescimento de 5,7% no período. Entre julho e setembro de 2009, a economia americana avançou 2,2%.

"Percebemos uma mudança no quadro. O resultado do PIB está influenciando os mercados, as bolsas estão subindo e beneficiando o câmbio. Notamos menor saída do investidor, mas não tanta entrada", comentou o operador da Dascam Corretora de Câmbio, Gilmar de Lima Carvalho.

Em baixa ao longo de toda manhã, o dólar comercial operava, há pouco, com recuo de 0,65%, cotado a R$ 1,817 na compra e a R$ 1,819 na venda. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM & F), a moeda futuro com vencimento em março cedia 0,32%, a R$ 1,8175.

O movimento nos negócios desta sexta-feira ainda repercute a formação da Ptax, com a liquidação do contrato do dólar março no último dia útil do mês.

Na Europa, foram divulgadas notícias mais tranquilizadoras para o mercado. A Comissão Europeia aprovou o plano da Irlanda de criação de um banco especial administrado pelo Estado que irá absorver 77 bilhões de euros (US$ 105 bilhões) dos empréstimos mais arriscados dos bancos irlandeses.

O comissário europeu Joaquín Almunia disse que o plano ajudará o mercado financeiro da Irlanda a voltar à normalidade. O euro registrava alta em relação ao dólar nos negócios desta sexta-feira.

Valor Econômico – 26.02.2010

Volume de comércio exterior da China cai 13,9% em 2009

da Efe, em Pequim

O volume do comércio exterior da China em 2009 totalizou US$ 2,21 trilhões, uma queda de 13,9% em relação ao ano anterior, informou nesta quinta-feira o NBS (Escritório Nacional de Estatísticas, na sigla em inglês).

Segundo o órgão, as exportações lideraram a queda, reduzindo-se 16% em relação a 2008 até chegar aos US$ 1,2 trilhão.

Já as importações caíram 11,2% no acumulado do ano, com um valor total de US$ 1,01 trilhão.

O NBS elaborou um relatório com os principais indicadores econômicos que a terceira economia mundial registrou no ano passado.

Com esses dados oficiais, a China fechou 2009 em deflação, depois que os preços se contraíram 0,7% no acumulado dos 12 meses do ano.

O número contrasta com a previsão oficial de Pequim, que era de 4% depois do registrado em 2008, quando a inflação se manteve em uma média de 5,9%.

O NBS também comunicou que as receitas fiscais da China cresceram 11,7% no ano passado, até os 6,85 trilhões de yuans (US$ 1 trilhão).

Folha de São Paulo – 25.02.2010

China testa efeitos de alta do iuan sobre exportadores—jornal

REUTERS

PEQUIM - A China está conduzindo "testes de estresse" no setor de exportação do país para ver quanta apreciação do iuan as empresas podem suportar, informou o jornal local 21st Century Business Herald nesta sexta-feira.

O jornal citou fontes da indústria dizendo que os resultados do teste, conduzido em conjunto com o ministério do Comércio e o ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, servirá como referência para a futura política monetária do governo chinês.

Esses testes, segundo o jornal, não significam que Pequim deixará o iuan se apreciar.

De qualquer forma, a reportagem marca uma rara discussão na mídia chinesa sobre a oportunidade real de valorização do iuan, em meio à crescente especulação de que Pequim pode estar prestes a permitir a volta da apreciação da moeda.

De acordo com os resultados iniciais dos testes, que se concentraram em exportadores de têxteis, sapatos e brinquedos, cada ponto percentual de apreciação do iuan tiraria um ponto da sua margem de lucro. Isso seria um sério golpe à rentabilidade, já que, muitas vezes, a margem de lucro líquido dos exportadores é apenas de 3 a 5 por cento, disse o jornal.

OESP – 26.02.2010

Zona do euro segue com recuperação frágil e Espanha continua em recessão

A União Europeia (UE), confirmou ontem a previsão de crescimento de 0,7% para a zona do euro e para o bloco como um todo, o que reflete que a recuperação está se concretizando, mas continua sendo frágil, disse Olli Rehn, comissário de Assuntos Econômicos e Monetários europeu.

"A força da economia continua não sendo clara. Espera-se um arrefecimento nos próximos meses tanto na UE, como na maior parte das economias desenvolvidas", diz a Comissão Europeia (órgão executivo da UE) em suas previsões para 2010.

Mesmo assim, entre as grandes potências da UE, Alemanha e França mantêm suas previsões de crescimento para 2010 em 1,2%, enquanto a Itália continua esperando avançar 0,7%.

Além disso, a Comissão Europeia revisou para cima a estimativa de evolução do Produto Interno Bruto (PIB) anual para Holanda (de 0,3% para 0,9%), Polônia (de 1,8% para 2,6%) e Espanha, (de -0,8% para -0,6%). Apenas o Reino Unido teve sua previsão de crescimento econômico para este ano reduzida (de 0,9% para 0,6%). No entanto, a economia espanhola continua sendo a única das sete principais da UE que apresentará crescimento negativo em 2010. O relatório publicado ontem atribui o mau comportamento da economia espanhola a um "desemprego recorde e ao longo ajuste estrutural do setor de construção". Quanto ao conjunto da União Europeia, que registrou no ano passado uma contração de 4,1% no PIB, o Executivo comunitário considera que o bloco pôs fim à "mais longa e profunda recessão de sua história". Mesmo assim, afirma que "a incerteza continua, como ilustram os últimos eventos nos mercados".

O número de desempregados na Alemanha aumentou em 26 mil em fevereiro, número considerado normal pelo governo, afetando agora aproximadamente 3,6 milhões de pessoas, ou 8,7% da população. Em relação a fevereiro de 2009, há 91 mil desempregados a mais. Há um ano, a taxa de desemprego era de 8,5%, e há um mês era de 8,6%.

Heinrich Alt, membro da direção do Escritório Federal de Emprego, ressaltou que o aumento do desemprego se manteve dentro dos limites normais para o inverno, e não pode ser atribuído aos efeitos da crise econômica mundial. Segundo o governo, o insignificante impacto da crise no mercado de trabalho alemão se deve principalmente aos efeitos positivos das medidas aprovadas no ano passado.

DCI – 26.10.2010

Zona do euro mantém ritmo moderado de recuperação, diz pesquisa

da Efe, em Bruxelas

Os países-membros da zona do euro continuaram a se recuperar em ritmo moderado em janeiro, segundo índice elaborado pelo instituto privado de análise Conference Board, que subiu 0,8%, para 107,4 pontos. O indicador tinha registrado aumento de 0,9% em dezembro e de 0,5% em novembro.

"A moderação da tendência de alta do índice para a zona do euro sugere que provavelmente a recuperação não alcançará velocidade durante 2010, como nos Estados Unidos", indicou em comunicado Jean-Claude Manini, um economista do Conference Board.

Além disso, Manini acrescentou que, em contraste com os EUA, "as atuais condições econômicas da zona do euro foram enfraquecidas".

O indicador é elaborado a partir de oito índices econômicos para o conjunto da zona do euro, como confiança na economia, "spread" e a evolução das Bolsas.

O instituto informou que seis dos oito componentes contribuíram positivamente para o índice em janeiro, mas detalhou que a taxa de crescimento nos últimos seis meses está em desaceleração desde setembro.

O indicador aumentou 12,5% desde a queda de março de 2009, enquanto o componente que mede a atual atividade econômica caiu 0,1% desde janeiro, para 101 pontos, conforme as estimativas preliminares da entidade.

Folha de São Paulo – 26.02.2010

Reino Unido revisa para cima PIB do 4º tri e aponta alta de 0,3%

da Reuters

O crescimento da economia do Reino Unido no quarto trimestre de 2009 ante o terceiro foi revisto para cima, após novos dados mostrarem que o setor de serviços teve uma expansão cinco vezes superior à inicialmente medida.

O ONS (Escritório Nacional de Estatísticas, na sigla em inglês) informou nesta sexta-feira que o PIB (Produto Interno Bruto) britânico cresceu 0,3% no período, ante a leitura preliminar de alta de 0,1%. Analistas previam uma revisão para 0,2%.

Em relação ao quarto trimestre de 2008, a contração econômica foi revisada para 3,3%, acima da queda anteriormente divulgada de 3,2%.

Durante a recessão, do segundo trimestre de 2008 ao terceiro trimestre de 2009, a economia britânica teve uma contração de 6,2%.

Folha de São Paulo – 26.02.2010

Piores temores sobre a economia se confirmaram, diz premiê grego

da Reuters, em Atenas

O premiê da Grécia, George Papandreou, disse ao Parlamento nesta sexta-feira, após visita de inspetores da UE (União Europeia), que os piores temores sobre a economia do país se confirmaram.

"Tudo o que foi revelado após as eleições provam que a Nova Democracia [governo anterior] fugiu de suas responsabilidade", disse ele. "A história confirmou nossos piores temores."

"O prejuízo é incalculável. Não é apenas financeiro ou fiscal, mas também afeta nossa posição de Estado. Nossa tarefa hoje é esquecer o custo político e pensar apenas na sobrevivência do país. As políticas do passado tornam necessário que procedamos com mudanças brutais e que reduzamos privilégios acumulados."

A Grécia está desesperada para ganhar de novo a confiança dos investidores. A UE também está pressionando o país por medidas radicais para reduzir seu deficit.

Autoridades do governo grego disseram que inspetores da UE, que visitaram o país junto com especialistas do FMI (Fundo Monetário Internacional), fizeram uma avaliação ruim da economia do país. A mensagem geral é de que Atenas não cumprirá suas metas de redução do deficit sem cortes de custos.

"Há apenas um dilema: vamos deixar o país falir ou vamos reagir? Vamos deixar os especuladores nos sufocarem ou vamos pegar nosso destino em nossas mãos?", disse Papandreou. "Precisamos fazer o que pudermos para administrar os perigos imediatos hoje. Amanhã será tarde demais e as consequências serão mais terríveis."

Papandreou insistiu que a Grécia não quer um pacote de ajuda de fora. "Pedimos à UE sua solidariedade e eles nos pediram para cumprirmos nossas obrigações. Vamos cumprir nossas obrigações."

"Nenhum outro país pagará nossas dívidas. É uma questão de honra, de orgulho para o nosso país colocarmos a casa em ordem."

Folha de São Paulo – 26.02.2010

Preços no Japão tem 11º mês seguido de queda

da Efe, em Tóquio

O CPI (Índice de Preços ao Consumidor, na sigla em inglês) do Japão teve queda de 1,3% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que consolida a deflação com a 11ª queda consecutiva, segundo dados do governo divulgados nesta sexta-feira.

O indicador, que exclui os alimentos frescos pela volatilidade excessiva, ficou em 99,2 frente à base de 100 fixada em 2005. Os números estão de acordo com as previsões.

Ao longo de fevereiro, o índice em Tóquio caiu 1,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, abaixo das projeções de queda de 1,9%. O indicador na capital é tomado como referência sobre a evolução dos preços no Japão.

Em 2009, os preços caíram 1,3% no Japão, o que confirmou a deflação na segunda maior economia do mundo.

O governo vem pressionando o Banco do Japão (autoridade monetária) para que tome medidas mais firmes com o objetivo de frear a queda dos preços, um dos mais preocupantes problemas do país.

Folha de São Paulo – 26.02.2010

PIB britânico é revisto para cima no 4o tri, para alta de 0,3%

REUTERS

LONDRES, 26 DE FEVEREIRO - O crescimento da economia da Grã-Bretanha no quarto trimestre de 2009 ante o terceiro foi revisto para cima, após novos dados mostrarem que o setor de serviços teve uma expansão cinco vezes superior à inicialmente medida.

A agência nacional de estatísticas informou nesta sexta-feira que o Produto Interno Bruto (PIB) britânico cresceu 0,3 por cento no período, ante a leitura preliminar de alta de 0,1 por cento. Analistas previam uma revisão para 0,2 por cento.

Em relação ao quarto trimestre de 2008, a contração econômica foi revisada para 3,3 por cento, acima da queda anteriormente divulgada de 3,2 por cento.

Durante a recessão, do segundo trimestre de 2008 ao terceiro trimestre de 2009, a economia britânica teve uma contração de 6,2 por cento.

OESP – 26.02.2010

Produção industrial japonesa sobe 2.5% em janeiro, o dobro do esperado

Alta é justificada pelo aumento da demanda das demais economias asiáticas
Cynthia Decloedt, da Agência Estado

TÓQUIO - A produção industrial japonesa cresceu 2,5% em janeiro em relação a dezembro, em base sazonalmente ajustada, refletindo demanda das demais economias asiáticas. Analistas ouvidos pela Dow Jones esperavam alta de 1,1% da produção industrial em janeiro, que subiu pelo 11º mês seguido. Em dezembro, a produção industrial havia subido 1,9%.

O resultado foi determinante para que o índice Nikkei 225, de Tóquio, subisse 24,07 pontos, ou 0,2%, para fechar aos 10.126,03 pontos.

Segundo os analistas, a despeito dos bons sinais de aumento da demanda doméstica, as preocupações com os problemas da dívida da Grécia pode continuar a afetar as ações japonesas na próxima semana. As informações são da Dow Jones.

Agência Estado – 26.02.2010

PIB da Índia sobe 6% no 4º trimestre e fica abaixo das expectativas

Setor de manufatura impulsionou crescimento; governo mantém previsão de expansão no ano

Danielle Chaves, da Agência Estado

NOVA DÉLHI - A economia da Índia cresceu 6,0% entre outubro e dezembro do ano passado, em relação ao mesmo período de 2008. O crescimento foi menor do que o de 7,9% do trimestre imediatamente anterior e do que a previsão de 6,9% dos economistas ouvidos pela Dow Jones. No entanto, o governo manteve sua previsão para a expansão no ano fiscal.

O crescimento da economia indiana foi em boa parte devido à produção do setor de manufatura, que subiu 14,3% em relação aos três últimos meses de 2008, bem como a do setor de mineração, que aumentou 9,6%. O setor agrícola, por outro lado, teve contração de 2,8%.

Segundo o vice-chairman da Comissão de Planejamento da Índia, Montek Singh Ahluwalia, os números do terceiro trimestre fiscal do país vieram em linha com as expectativas. "Nós mantemos a estimativa da Organização Central de Estatísticas de expansão de 7,2% (no ano fiscal)", afirmou Ahluwalia. As informações são da Dow Jones.

Agência Estado – 26.02.2010

PIB dos EUA é revisado para cima e aponta alta de 5,9% no 4º tri

VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online

O PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas por um país) dos Estados Unidos no quarto trimestre cresceu 5,9% (dado anualizado), acima dos 5,7% vistos na estimativa inicial, divulgada no último dia 29. Trata-se do melhor desempenho trimestral desde o período de julho a setembro de 2003, quando houve expansão de 6,9%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento do Comércio.

No ano passado como um todo a economia americana caiu 2,4%, estimativa inalterada em relação ao resultado divulgado em janeiro. Trata-se do pior resultado desde 1946 --quando a queda foi de 10,9%--, contra leve alta de 0,4% em 2008.

Na segunda-feira (22) a Nabe (Associação Nacional de Economistas Empresariais, na sigla em inglês) divulgou pesquisa na qual mostrou que os economistas de empresas dos EUA elevaram suas projeções para o crescimento econômico do país neste ano, dizendo que a recuperação está firmemente nos trilhos.

A associação previu uma expansão do PIB (Produto Interno Bruto) de 3,1% em 2010, acima do prognóstico de 2,9% na sondagem anterior, feita em novembro. Para 2011, a estimativa é de um crescimento de 3,2%.

O PIB dos EUA referente ao quarto trimestre do ano passado ainda deve sofrer mais uma revisão, a ser divulgada no dia 26 de março.

Folha Online – 26.02.2010

Suíça agora só quer dinheiro ?limpo?

AE Agencia Estado

GENEBRA - Políticos e empresários de todo o mundo correm o risco de ter de buscar um novo local para esconder suas fortunas. Em uma decisão considerada como uma verdadeira revolução, o governo suíço anunciou ontem que não quer mais receber dinheiro estrangeiro em seus bancos que não tenham sido declarados ao fisco de seus países de origem.

Pressionada, a Suíça iniciou um longo processo de reforma de suas leis fiscais para tentar deixar de ser classificada como um paraíso fiscal. Ontem, o governo apresentou ao Parlamento uma série de medidas nesse sentido. Mas a oposição defensora do segredo bancário já declarou que lutará para evitar a aprovação de tais medidas.

Os bancos suíços seriam responsáveis por guardar um terço das fortunas do planeta, cerca de US$ 3 trilhões. Mas, desde que a pressão internacional sobre Berna foi intensificada há dois anos e que o G-20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo) anunciou que iria combater os paraísos fiscais, bilhões de dólares já deixaram o país rumo a outras praças mais "seguras".

Desde a eclosão da crise financeira, o país vem sendo tomado por uma onda de escândalos e tentativas de governos estrangeiros de obter recursos de seus cidadãos que nos últimos anos encontraram refúgio na Suíça. O governo americano chegou a colocar um banqueiro do UBS na prisão, enquanto alemães e franceses obtiveram listas de clientes de bancos como o HSBC em Genebra. O governo brasileiro já conseguiu o bloqueio de US$ 30 milhões em dezembro na Suíça. Além disso, a família do deputado Paulo Maluf ainda tem seus recursos bloqueados no país, segundo a Justiça de Genebra.

Em março de 2009, a Suíça já havia atenuado a regra do segredo bancário. Agora, o governo quer regularizar a situação e deixar de ser visto pela comunidade internacional como um pária nas finanças. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

OESP – 26.02.2010

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