quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010


NOTÍCIAS

Resultado da balança comercial fica para dia 22

SÃO PAULO - Os números da balança comercial brasileira serão divulgados na próxima segunda-feira, dia 22. Nessa data, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) apresentará os dados da segunda e da terceira semanas de fevereiro, correspondentes ao intervalo entre os dias 8 e 21 do mês.

Segundo as informações do Ministério, o adiamento se deve aos feriados do Carnaval.

Valor Econômico – 17.02.2010

Exportadores se reunirão com OMC por exportação de açúcar da EU

Reuters

SYDNEY - Os exportadores de açúcar Brasil, Austrália e Tailândia vão se reunir com autoridades da Organização Mundial de Comércio (OMC) em Genebra na quinta-feira para pressionar pela retirada imediata das exportações de açúcar extra-cota pela União Européia, afirmou o Ministério do Comércio da Austrália nesta quarta-feira.

Apesar da possibilidade da venda de 500 mil toneladas de açúcar da Europa não pesar sobre o mercado global devido ao aperto de oferta e à demanda constante de compradores tradicionais, os produtores afirmam que tais exportações são ilegais de acordo com as regras da OMC.

"Posso confirmar que a reunião vai acontecer", disse um porta-voz do ministro do Comércio, Simon Crean, sem dar mais detalhes.

Os três países, que venceram há cinco anos uma disputa na OMC contra a UE sobre exportações de açúcar, alertaram neste mês que não descartam uma ação maior, incluindo a possibilidade de reabertura do caso que poderia levar a uma retaliação comercial. Brasil, Austrália e Tailândia respondem por cerca de 27% da produção global.

A União Europeia afirmou que decidiu autorizar as exportações adicionais de açúcar extra-cota devido a condições excepcionais de mercado, referindo-se a um rali no mercado futuro de açúcar bruto para uma máxima de 29 anos de US$ 0,30, US$ 0,40 por libra-peso há duas semanas em meio a preocupações com a oferta global.

"Em um nível industrial, Tailândia, Brasil e Austrália estão absolutamente comprometidos em se opor à decisão da UE", disse Ian Ballantyne, presidente do grupo de produtores de cana da Austrália.

"Acreditamos que temos o apoio absoluto de nossos governos", completou ele, afirmando que a questão é um assunto entre governos.

A comissão executiva da União Europeia anunciou as exportações de açúcar extra-cota no ano comercial de 2009/10 no final de janeiro, quando os preços atingiram o maior patamar em quase três décadas.

O órgão executivo da UE argumenta que seu teto está cerca de 100 mil toneladas mais elevado por conta da expansão de 15 para 27 países-membros do bloco desde a assinatura do acordo agrícola com a OMC.

Mas Austrália, Brasil e Tailândia dizem que a exportação extra-cota de 500 mil toneladas sugere que as exportações da UE no atual ano poderiam chegar a 1,85 milhão de toneladas, 576.500 toneladas a mais do que o limite de 1,27 milhão de toneladas definido pela OMC.

"Eles estão fazendo algo bastante oportunista. Não há muito impacto no mercado, mas está sendo observado de perto. A UE disse que vai reduzir a cota de produção e que não vai encorajar as exportações, mas parece haver uma mudança de ritmo", disse um operador de Cingapura.

A reunião das autoridades dos três países é um passo inicial na decisão de qual ação será tomada contra a UE, disse à Reuters uma autoridade tailandesa.

"Estamos apenas em uma primeira etapa do estudo sobre se temos o direito de abrir uma ação legal contra a UE. Precisamos ter fortes evidências antes de fazer qualquer coisa", disse a autoridade do Departamento de Negociações Comerciais da Tailândia.

(Por Bruce Hextall)

OESP – 17.02.2010

Índice de preços dos importados nos EUA cresce 1,4% em janeiro

SÃO PAULO - O índice de preços dos itens importados pelos Estados Unidos aumentou 1,4% em janeiro, seguindo elevação de 0,2% em dezembro. Com isso, o indicador completa seis meses de alta. Nos 12 meses encerrados em janeiro, o avanço dos preços dos importados pelos EUA foi de 11,5%.

De acordo com os dados divulgados pelo Departamento do Trabalho americano, os valores dos produtos não relacionados com o petróleo subiram 0,6% e as cotações do óleo aumentaram 4,8%.

O governo informou ainda que os preços dos bens exportados subiram 0,8% no mês passado.

(Paula Cleto Valor)

Valor Online – 17.02.2010

Zona do euro volta a ter superavit comercial após deficit em 2008

da Efe, em Bruxelas

Após o deficit recorde de 54,7 bilhões de euros em 2008, os países da zona europeia de moeda única fecharam 2009 com superavit comercial de 22,3 bilhões de euros, segundo as primeiras estimativas apresentadas nesta quarta-feira pelo escritório estatístico do bloco (Eurostat).

Já o conjunto da UE (União Europeia) acumulou um deficit comercial de 105,5 bilhões de euros durante o ano passado, uma queda menor que a de 2008, que havia sido de 258,4 bilhões.

As exportações da zona do euro em 2009 foram de 1,274 trilhão de euros e as importações, de 1,252 trilhão, o que representa uma queda de 18% e de 22%, respectivamente, frente aos números registrados no ano anterior.

Na UE, as exportações equivaleram em 2009 a 1,093 trilhão de euros e as importações, a 1,198 trilhão (queda de 16% e 23% frente a 2008).

O comércio exterior dos países de moeda única em dezembro de 2009 teve um superávit de 4,4 bilhões de euros, o que contrasta com o déficit de 1,8 bilhão do mesmo mês do ano anterior.

Em novembro de 2009, a balança comercial tinha sido positiva (4 bilhões de euros), frente aos 6,9 bilhões de déficit registrado no mesmo período de 2008.

Segundo a primeira estimativa de dezembro, as exportações cresceram em relação ao mês anterior 3,1%, enquanto as importações subiram 1,7%.

Para a UE, também segundo os primeiros dados do Eurostat, o comércio exterior teve em dezembro de 2009 um déficit de 2,5 bilhões de euros, menor que o detectado no mesmo mês do ano anterior (11,3 bilhões de euros).

As exportações da UE aumentaram 2% em dezembro de 2009 em relação a novembro e as importações, 0,5%.

Folha de São Paulo – 17.02.2010

Índia pode crescer 8% no ano fiscal de 2011, prevê ministro

da Reuters, em Nova Delhi

A economia da Índia pode crescer mais de 8% no ano financeiro 2010/2011, depois da expansão de cerca de 7,5% no atual ano fiscal, que se encerra em março, previu o ministro das Finanças, Pranab Mukherjee, nesta quarta-feira.

Mukherjee também disse que as medidas do governo para controlar a inflação levarão algum tempo para ter impacto.

A terceira maior economia da Ásia tem mostrado sinais de uma forte retomada, incluindo o salto de 16,8% na produção industrial em dezembro na comparação anual, a maior taxa da história.

"Os dados da produção industrial [...] sugerem que podemos encerrar o ano 2009/2010 com um avanço do PIB (Produto Interno Bruto) de 7,5% e talvez sejamos capaz de alcançar uma expansão de 8% no próximo ano fiscal", disse.

Folha de São Paulo – 17.02.2010

Produção industrial nos EUA cresce 0,9% em janeiro

da Reuters

A produção industrial nos Estados Unidos cresceu 0,9% em janeiro, mais do que o esperado, com ganhos em todas as principais categorias, mostraram dados do Federal Reserve nesta quarta-feira.

Economistas ouvidos pela Reuters estimavam avanço de 0,7%. O aumento da produção industrial de dezembro foi revisado para cima, de 0,6% para 0,7%.

O uso da capacidade instalada na indústria subiu para 72,6%, ante 71,9% no mês anterior. O dado ainda está 8 pontos percentuais abaixo da média vista entre 1972 e 2009, acrescentou o Fed.

Folha de São Paulo – 17.02.2010

Espanha confirma dados preliminares de queda de 3,6% no PIB em 2009

da Reuters, em Madri

A economia da Espanha contraiu pelo sétimo trimestre seguido nos últimos três meses de 2009, abatida por uma queda nas exportações.

O PIB (Produto Interno Bruto) caiu 0,1% no quarto trimestre sobre o terceiro, disse a agência de estatísticas nesta quarta-feira, confirmando uma estimativa preliminar. No terceiro trimestre, a queda foi de 0,3%.

O dado final também confirmou a contração de 3,1% na comparação com o quarto trimestre de 2008 e de 3,6% em todo o ano de 2009, a maior em mais de meio século.

Folha de São Paulo – 17.02.2010

Projeto quer transformar Brasil em centro financeiro da América Latina

da Folha Online

Governo e setor privado discutem mudanças nas regras cambiais, tributárias e de funcionamento dos mercados para tornar o Brasil referência financeira na América Latina, informa reportagem de Sheila D'Amorim para a Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

A ideia é que o país seja um centro regional, concentrando o fluxo de entrada e saída de recursos dessa região.

Com isso, além de abrir capital das suas empresas na Bolsa brasileira para vender ações a investidores estrangeiros, os países vizinhos poderão, a partir do Brasil, distribuir suas aplicações nos mais variados tipos de mercado mundo afora.

A exemplo do caminho traçado por Madri, na Espanha, e Miami, nos EUA, São Paulo seria uma espécie de "hub" da América Latina (expressão usada para identificar aeroportos que são os principais centros de operações de voos comerciais), deixando para trás Santiago (Chile), que trabalha ideia semelhante na região.

Folha Online – 17.02.2010

Crise no etanol obriga Petrobras a importar gasolina

AE Agencia Estado

SÃO PAULO - A crise do etanol levou a Petrobras a retomar a importação de gasolina depois de cerca de quatro décadas de autonomia. O combustível foi embarcado na Venezuela, que já conta com encomendas futuras, e chegará ao litoral brasileiro ainda neste mês. Segundo a empresa, foram importados aproximadamente 270 mil metros cúbicos. É o equivalente a cerca de 2 milhões de barris. "Para os meses subsequentes, a Petrobras está avaliando a necessidade de importação e, se existente, estimará o volume a ser importado", informou a petroleira, em nota.

A necessidade de importar gasolina veio dos problemas que o etanol brasileiro vem enfrentando nos últimos meses. A chuva que interrompeu a colheita e o desvio de parte da cana plantada para a produção de açúcar, com excelente cotação no mercado internacional, fizeram com que a oferta do produto fosse insuficiente para atender à crescente demanda.

Os preços do etanol subiram e, pontualmente, houve desabastecimento nas bombas. A expectativa é que o mercado só comece a se normalizar com o início da safra, que em algumas usinas será antecipada de abril para o fim deste mês. Com o etanol mais caro, os donos de carros flex deixaram de ver atratividade no combustível e migraram para a gasolina, sob o argumento de uma melhor relação custo/rendimento.

Além disso, desde 1º de fevereiro está em vigor uma mistura menor de etanol na gasolina. Em vez dos 25% de etanol, a gasolina passou a ter 20%. Tudo na tentativa de derrubar a demanda pelo etanol até que o fornecimento seja normalizado e os preços voltem a cair. Com estoques baixos e aumento do consumo de gasolina, a Petrobras recorreu à importação para dar conta da demanda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

OESP – 17.02.2010

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