sexta-feira, 15 de janeiro de 2010


China torna-se principal parceiro comercial do Brasil após revisão de exportações

A revisão para cima das exportações para a China tornou o país asiático o principal parceiro comercial do Brasil em 2009. Segundo números divulgados ontem (14) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a corrente de comércio entre o Brasil e a China somou US$ 36,1 bilhões no ano passado, contra US$ 35,8 bilhões divulgados no início do mês.

Soma das exportações e importações, a corrente de comércio serve para medir o fluxo comercial entre dois países ou blocos econômicos. Com os novos números, a China ultrapassou os Estados Unidos como principal parceiro comercial do Brasil.

Em 2009, a corrente de comércio com os Estados Unidos atingiu US$ 35,9 bilhões, resultado de exportações de US$ 15,7 bilhões e importações de US$ 20,2 bilhões. Os valores não sofreram mudança após a revisão da balança comercial brasileira.

De acordo com o ministério, a alta de US$ 300 milhões nas exportações para a China elevou o fluxo comercial entre o Brasil e o país asiático. Após a revisão dos dados, as vendas do Brasil para o mercado chinês somaram US$ 20,2 bilhões no ano passado, contra US$ 19,9 bilhões inicialmente divulgados. As importações da China foram mantidas em US$ 15,9 bilhões.

A revisão não alterou a liderança da China como principal destino das mercadorias brasileiras. Os números apresentados no início do mês já apontavam o país asiático como o maior exportador do Brasil. Na corrente de comércio, no entanto, a China aparecia atrás dos Estados Unidos na lista dos maiores parceiros comerciais do Brasil.

Na semana passada, o Ministério do Desenvolvimento havia apresentado os números revisados da balança comercial. Com os novos valores, o superávit da balança comercial (diferença entre exportações e importações) aumentou de US$ 24,6 bilhões para US$ 25,3 bilhões. Hoje, foram divulgados os dados finais separados por países e blocos econômicos.

Agência Brasil – 14.01.2010


Ministro dos Portos garante investimentos de US$ 20 bilhões

Da Redação

Os investimentos privados no setor portuário deverão chegar à ordem de US$ 20 bilhões, informou nesta quinta-feira o ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos (SEP), Pedro Brito. Os projetos que o governo está desenvolvendo para melhoria dos principais portos brasileiros deverão favorecer a atração nos próximos cinco anos, segundo estimativa da pasta. As declarações foram dadas durante o workshop promovido pela SEP, em Brasília.

O governo quer aumentar a capacidade dos 20 principais portos brasileiros em 30% até o fim do primeiro semestre do ano que vem ao custo de R$ 1,5 bilhão com a realização de obras de dragagem, informou o subsecretário de Planejamento e Desenvolvimento Portuário da Secretaria Especial de Portos, Fabrizio Perdomenico.

No ano passado, segundo o subsecretário, os portos brasileiros possuíam capacidade para 780 milhões de toneladas. Este volume deverá superar a marca de 1 bilhão de toneladas ao fim do processo de dragagem.

"A economia de um país depende muito da eficiência de sua logística. Haverá um impacto de redução dos fretes para o Brasil, pois estaremos recebendo embarcações maiores. Também estaremos viabilizando a navegação de cabotagem (realizada entre portos do país)", avaliou Pedro Brito, que disse que as obras de dragagem são necessárias por conta do crescimento previsto para a economia brasileira, e também para as operações de comércio exterior, nos próximos anos.

Porto sem papel

O diretor de Sistemas de Informática Portuários da Secretaria, Luís Fernando Resano, lembrou que está em curso o projeto "Porto sem papel", que pretende acabar com a utilização de papéis em todos os portos brasileiros até 2012. Segundo ele, assim que totalmente implementado, o sistema permitirá uma queda no prazo médio de espera de 5,7 dias (o que coloca o Brasil na 61ª posição no ranking do mundo) para 2,5 a 3 dias de tempo de desembaraço (caindo para a 20ª posição no ranking). Em países desenvolvidos, o tempo médio de desembaraço não chega a um dia.

Atualmente, são requeridos vários tipos de formulários por diferentes órgãos do governo, como Polícia Federal, Anvisa, Vigilância Sanitária do Ministério da Agricultura, Receita Federal, Marinha Mercante, entre outros. Ao todo, 935 informações têm de ser prestadas pelo sistema atual, várias delas repetidas.

"O objetivo é ter um único formulário eletrônico com informações compartilhadas por todos. A partir de abril, começamos a testar o sistema no porto de Santos, mas, no primeiro ano, o sistema antigo também será mantido", disse Resano. Ainda informou que o custo diário de uma embarcação é de US$ 50 mil. "Esse valor está embutido nos preços dos produtos. É uma parte do chamado custo Brasil", explicou.

A Tribuna – 14.01.2010


UE pedirá ao Japão redução de barreiras não tarifárias ao comércio

da Efe, em Tóquio

A UE (União Europeia) pedirá ao Japão em sua próxima cúpula de Tóquio que reduza suas barreiras não tarifárias para que o comércio entre ambos os blocos econômicos atinja seu potencial.

O embaixador espanhol em Tóquio, Miguel Ángel Carriedo, apresentou hoje as prioridades da Presidência espanhola da UE durante este semestre, que resumiu na plena aplicação do Tratado de Lisboa, impulsionar a recuperação econômica, reforçar a influência da União e desenvolvimento das liberdades dos cidadãos.

Em entrevista, Carriedo disse também que as relações econômicas e comerciais entre UE e Japão "não correspondem ao tamanho das duas economias e se comportam abaixo de seu potencial".

Por sua parte, o responsável da Comissão Europeia --o órgão executivo da UE-- em Tóquio, o britânico Hugh Richardson, pediu para aumentar a cooperação entre ambos os blocos e se queixou dos problemas para o investimento das empresas europeias no Japão, em setores como o ferroviário.

Folha de São Paulo – 15.01.2010


Reservas de divisas da China crescem 23% em 2009 e chegam a US$ 2,39 tri

da Efe, em Pequim

As reservas de divisas acumuladas pela China cresceram 23,3% durante o ano passado, para US$ 2,399 trilhões, no final de 2009, informou nesta quinta-feira o Banco do Povo da China (banco central do país).

Segundo a autoridade monetária chinesa, as reservas aumentaram em US$ 453 bilhões durante os últimos 12 meses. Com estes dados, a China supera com ampla margem o Japão, seu "concorrente" mais imediato em quantidade de reservas de divisas e que supera em pouco US$ 1 trilhão.

Uma grande parte das reservas --US$ 800,5 bilhões, segundo dado de agosto do Fed (Federal Reserve, o BC americano)-- procede da compra de dólares e o país asiático teme que uma desvalorização da divisa faça esse montante perder valor.

O banco também informou os empréstimos bancários subiram para 379,8 bilhões de yuans (US$ 55,6 bilhões) em dezembro do ano passado, resultado superior em mais de 80 bilhões de yuans (US$ 11,7 bilhões) ao do mês anterior.

Folha de São Paulo – 15.01.2010


Zona do euro teve superavit comercial de US$ 6,9 bilhões em novembro

da Efe, em Bruxelas

A zona do euro obteve um superavit comercial de 4,8 bilhões de euros (US$ 6,9 bilhões) em novembro, enquanto o conjunto da UE (União Europeia) registrou um deficit de 5,8 bilhões de euros (US$ 8,3 bilhões), anunciou nesta sexta-feira a Eurostat, a agência europeia de estatísticas.

Em outubro, o saldo comercial da zona do euro tinha sido de 6,6 bilhões de euros (US$ 9,5 bilhões), enquanto na UE houve um deficit de 4,8 bilhões de euros (US$ 6,9 bilhões).

As exportações da zona do euro em novembro caíram 0,4% em relação a outubro, enquanto as importações subiram 0,3%.

No conjunto da UE, as exportações cresceram 1,9% em novembro na comparação com o mês anterior, enquanto as importações aumentaram 1,5%.

A Eurostat divulgou também os dados acumulados entre janeiro e outubro, que mostram uma melhora dos resultados comerciais na UE. A zona do euro obteve nos primeiros dez meses do ano um superavit de 13,9 bilhões de euros (US$ 20 bilhões), frente ao prejuízo de 46,1 bilhões de euros (US$ 66,3 bilhões) no mesmo período de 2008.

Em toda a UE, houve um saldo negativo de 96,3 bilhões de euros (US$ 138,5 bilhões), frente ao deficit de 222,8 bilhões de euros (US$ 320,5 bilhões) entre janeiro e outubro do ano anterior.

O deficit do setor energético desceu consideravelmente entre janeiro e outubro tanto na zona do euro (164,4 bilhões de euros, ou US$ 236,5 bilhões) como para a UE (191,8 bilhões de euros, ou US$ 276 bilhões).

No entanto, o superavit do comércio de maquinaria e veículos também sofreu uma queda significativa, de 38% na zona do euro e de 32% no conjunto da UE.

A zona do euro registrou até outubro uma redução de 23% em seu deficit comercial com a China (75,7 bilhões de euros, ou US$ 109 bilhões) e de 37% com a Rússia, o principal fornecedor de energia.

Por outro lado, também houve queda do superavit comercial com os Estados Unidos (34%) e com outros parceiros comerciais como a Suíça ou Turquia.

No conjunto da UE, a redução do deficit com a China durante os dez primeiros meses do ano foi menor, de 19,8%, enquanto o saldo positivo com os Estados Unidos caiu 36%.

O Reino Unido, com um deficit de 77,9 bilhões de euros (US$ 112 bilhões) entre janeiro e outubro, voltou a ser o país da UE com o maior saldo negativo, seguido por França (42,5 bilhões de euros, ou US$ 61,1 bilhões) e Espanha (40,7 bilhões de euros, ou US$ 58,5 bilhões).

A Alemanha continua sendo o país com maior superavit neste período, embora com uma redução de 34% até 105,2 bilhões de euros (US$ 151,3 bilhões), seguida pela Irlanda (32,6 bilhões de euros, ou US$ 47 bilhões) e Holanda (32,1 bilhões de euros, US$ 46,1 bilhões).

A zona do euro é atualmente formada por Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta e Portugal.

A União Europeia inclui, além destes, Bulgária, Dinamarca, Reino Unido, República Tcheca, Suécia, Polônia, Hungria, Romênia, Estônia, Lituânia e Letônia.

Folha de São Paulo – 15.01.2010


Receita apreende valor recorde de R$ 152 mi em Foz do Iguaçu em 2009

LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília

A Receita Federal apreendeu em Foz do Iguaçu no ano passado mercadorias irregulares no valor de R$ 152,3 milhões, o maior valor da história. O total ficou 5% acima das apreensões registradas em 2008.

O maior valor se refere a veículos, foram 2.984 no total, que somam R$ 53,1 milhões. Em seguida estão eletrônicos, Em seguida estão os eletrônicos, que somaram R$ 24,5 milhões.

O maior aumento foi registrado na apreensão de cigarros, que subiu 36% em relação a 2008, somando R$ 13,8 milhões. A Receita apreendeu ainda drogas, armas e munições. No ano, foram 2.729 quilos de maconha, 12 quilos de cocaína, 1.792 munições e três armas.

Folha Online – 15.01.2010

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