quarta-feira, 6 de janeiro de 2010


SP prorroga isenção de ICMS para máquinas e estende benefício a outros setores

da Folha Online

O governo de São Paulo estendeu até junho a isenção de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias Serviços) na importação de máquinas e equipamentos sem similar nacional concedida a 119 setores industriais, que venceria em dezembro passado.

O benefício é válido para segmentos dos setores têxtil, de confecção, acessórios, bolsas e calçados, tintas, embalagens, plásticos, material de construção, eletrodomésticos e móveis, entre outros.

Por meio de decreto, a renúncia fiscal até junho vai beneficiar também 24 novos segmentos industriais. Com isso, a desoneração tributária passa a abranger 143 setores em todo o Estado, estimulando investimentos na ampliação e modernização do parque fabril. "Os setores industriais escolhidos foram os que geram maior quantidade de empregos por renúncia fiscal", afirmou o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa.

Cerca de 90 mil empresas estarão em condições de se beneficiar da medida, de acordo com o governo do Estado. Os setores selecionados pela Secretaria da Fazenda respondem por aproximadamente 1,2 milhão de empregos na indústria paulista.

A desoneração dos investimentos em setores estratégicos integra o conjunto de medidas de combate à crise anunciadas pelo governo de São Paulo no ano passado para estimular a atividade econômica.

Outra medida também definida pelo governo estadual prorroga para março de 2011 a redução da carga tributária para 12% para indústrias que atuam nos setores de couro, vinho, perfumes, brinquedos, laticínios e óleos vegetais, entre outros. Também será prorrogado para a mesma data o prazo estendido de 60 dias para recolhimento do imposto no regime de substituição tributária.

Folha Online – 05.01.2010


Questão cambial precisa ser foco de políticas econômicas, diz Sarkozy

da Reuters
da Folha Online

As disparidades entre moedas fortes como o euro e o dólar precisam estar no centro dos debates internacionais de política econômica, disse o presidente da França, Nicolas Sarkozy, nesta quarta-feira.

"Eu vou levantar este problema de disparidades monetárias ao longo do ano todo", disse ele em um discurso de ano-novo a trabalhadores e líderes empresariais no oeste da França.

"Se você está produzindo na zona do euro e vendendo na zona do dólar, com um dólar que está caindo e um euro que está subindo, como você pode compensar esse deficit de competitividade?", questionou. "Essa questão precisa estar no centro dos debates internacionais."

No mês passado, Sarkozy anunciou um "grande empréstimo" para modernizar a economia do país, uma medida de 35 bilhões de euros (cerca de US$ 50 bilhões, no câmbio atual), destinados a investimentos públicos no ensino superior, pesquisa, tecnologia e desenvolvimento sustentável.

Sarkozy explicou que o "grande empréstimo" envolverá investimentos públicos em cinco setores prioritários: ensino superior, formação e pesquisa, indústria e empresas, tecnologia digital e desenvolvimento sustentável.

"Nosso objetivo é simples: queremos as melhores universidades do mundo", afirmou Sarkozy, antes de anunciar a criação de uma dezena de campi universitários de excelência.

Folha Online – 06.01.2010


Entrada de dólares no Brasil supera saída em US$ 28 bi em 2009

LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília

A entrada de dólares no Brasil superou a saída em US$ 28,73 bilhões em 2009, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Banco Central.

O resultado do ano ficou bem acima do registrado em 2008, quando, por conta da crise financeira, houve maior saída de dólares, fechando o ano com um fluxo cambial negativo em US$ 983 milhões. A grande entrada de dólares no Brasil contribuiu para derrubar a cotação da moeda norte-americana. Mas, ainda abaixo de 2007: US$ 87,454 bilhões.

Em dezembro, o fluxo cambial foi positivo em US$ 1,98 bilhão no mês

O setor financeiro --que inclui aplicações, investimentos, gastos e remessas de lucros-- registrou no ano fluxo positivo em US$ 18,8 bilhões.

Já a área comercial --que registra as compras e vendas de produtos entre o Brasil e outros países-- teve resultado positivo de US$ 9,92 bilhões.Em dezembro, o saldo no setor financeiro foi positivo em US$ 3,12 bilhões. Já o fluxo no setor comercial foi negativo em US$ 1,13 bilhão.

Reservas

O Banco Central divulgou também dados relativos às intervenções da autoridade monetária no mercado de dólar. Em dezembro, o Banco Central comprou US$ 3,48 bilhões no mercado de dólar à vista, valor que afeta os níveis das reservas internacionais, que até segunda-feira estavam em US$ 239,6 bilhões, segundo o BC.

Folha Online – 06.01.2010


Brasil tem o 3º maior ingresso de dólares da história em 2009

SÃO PAULO - O fluxo cambial voltou a ficar no azul em 2009 após a forte saída de dólares no fim de 2008 em meio aos desdobramentos da crise financeira. Resultado anual divulgado nesta quarta-feira, 6, pelo Banco Central mostra que o Brasil recebeu US$ 28,732 bilhões no ano passado, o terceiro maior ingresso de dólares desde o início da série histórica do BC. O resultado também é bem diferente do observado no ano anterior, quando o País perdeu US$ 983 milhões.

O ingresso da moeda norte-americana no ano passado, porém, é bem inferior ao registrado em 2007, quando o Brasil foi inundado por US$ 87,454 bilhões, o melhor resultado da série histórica.

Segundo o BC, a entrada dos dólares em 2009 foi liderada pelas operações financeiras, como as transferências de recursos para a compra de ações, títulos de renda fixa e investimento produtivo, entre outras transações. Por essa via, o Brasil recebeu US$ 18,808 bilhões no ano passado, resultado de entradas totais de US$ 336,257 bilhões e saídas de US$ 317,450 bilhões.

Em 2008, a conta financeira havia amargado saída de US$ 48,883 bilhões. Na conta comercial, o ano terminou com saldo líquido positivo de US$ 9,924 bilhões porque as exportações superaram as importações nesse período. O resultado, porém, é muito inferior ao registrado um ano antes, quando o fluxo comercial foi positivo em US$ 47,900 bilhões. Segundo o BC, as exportações de 2009 totalizaram US$ 144,666 bilhões e as importações atingiram US$ 134,742 bilhões.

(com Fernando Nakagawa, da Agência Estado)

Agência Estado – 06.01.2010

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