quinta-feira, 10 de junho de 2010


NOTÍCIAS


Miguel Jorge: aumento da taxa de juros não deve ter efeito na balança comercial

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, afirmou hoje (10) que a elevação da taxa básica de juros (Selic) para 10,25% ao ano não deve ter efeito sobre a balança comercial brasileira.

“Pelo contrário, se você imaginar que a taxa de juros foi aumentada para reduzir a atividade econômica interna e o consumo, teoricamente, você teria mais sobras de produtos para serem exportados”.

Após participar do programa Bom Dia, Ministro, no estúdio da EBC, Miguel Jorge destacou que uma boa política de exportações é algo que se estabelece ao longo do tempo, com muito planejamento. “Não somos mais um país que, ao aumentar o consumo interno, reduz as exportações e, ao reduzir o consumo interno, aumenta as exportações”.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou ontem (9) a taxa básica de juros para 10,25% ao ano, em linha com as expectativas do mercado financeiro, que projeta novos ajustes da taxa neste ano, até o limite de 11,75%, como forma de conter as pressões inflacionárias.

Edição: Tereza Barbosa

Agência Brasil – 10.06.2010

Secex divulga 20ª consulta pública para importação de máquinas e equipamentos usados

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou, nesta quarta-feira (9/10), no site www.mdic.gov.br, a Consulta Pública nº 20 de 2010, que dá visibilidade a pedidos para a importação de 53 máquinas e equipamentos usados. No Brasil, o governo federal só autoriza a importação de bens de capital usados quando não há produção nacional.

Os fabricantes brasileiros dessas máquinas e equipamentos têm 30 dias, a partir da publicação da Consulta Pública, para encaminhar manifestações sobre a existência de produção nacional ou a existência de bens substitutos capazes de atender aos fins a que se destina o material a ser importado. Essas manifestações deverão ser dirigidas ao Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) da Secex, para o seguinte endereço: Protocolo Geral do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Esplanada dos Ministérios, Bloco J. Brasília / DF. CEP 70.053-900.

As manifestações devem estar acompanhadas de catálogos descritivos dos bens, contendo características técnicas, informações referentes a percentuais relativos aos requisitos de origem do Mercosul e unidades já produzidas no Brasil. Sem essas informações não será caracterizada a existência de produção nacional.

MDIC – 10.06.2010

Secex promove Workshop sobre Drawback Integrado amanhã

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) promove, na próxima sexta-feira (11/6) o Workshop sobre Drawback Integrado. O encontro será realizado no auditório do MDIC – Esplanada dos Ministérios, Bloco J, Térreo. Brasília/DF – das 10h às 12h. Este será a primeira edição de uma série que será realizada ao longo do ano.

As palestras serão ministradas por técnicos do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex). Para participar, os representantes de empresas deverão enviar correspondência eletrônica: seminarios.drawback@mdic.gov.br.

MDIC – 10.06.2010

Embaixador dos Estados Unidos se diz otimista com acordo sobre algodão com Brasil

Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - O embaixador dos Estados Unidos, Thomas Shannon, afirmou hoje (10) que está otimista com a possibilidade de o Brasil e seu país chegarem a um acordo no contencioso do algodão, no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Ele não entrou em detalhes sobre o andamento das negociações, limitando-se a dizer que ”neste momento existem pontos positivos de ambos os lados para construir um acordo que abra espaços para boas relações comerciais entre os dois países”.

O diplomata deu as declaracões, ao participar do 3º Fórum Brasil – Estados Unidos, promovido pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), na sede da entidade.

Edição: Tereza Barbosa

Agência Brasil – 10.06.2010

Novo aeroporto de SP deve ser privado

AE Agencia Estado

ARACAJU E BRASÍLIA - A concessão à iniciativa privada de um terceiro aeroporto em São Paulo voltou à pauta do governo. A reportagem apurou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já convocou uma reunião com os ministros da Defesa, Nelson Jobim, da área econômica e assessores especiais do Planalto para discutir o decreto com os termos da concessão do novo aeroporto.

A ideia fazia parte do plano emergencial para atacar os problemas do apagão aéreo (2006-2007), mas havia sido arquivada. A medida está sendo desengavetada porque o governo colheu novas informações sobre a situação da demanda atual e a expectativa de movimento criada pela escolha do Brasil para sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

O Planalto concluiu, depois de vários estudos de órgãos do governo e de consultorias privadas, que a maioria dos aeroportos das grandes cidades está caminhando para uma situação de colapso - nos feriadões, fins de semana e períodos concentrados de férias, esses aeroportos ficam sem reserva técnica e exibem filas que levam até duas horas para o atendimento dos passageiros.

Ontem, três ministros confirmaram à reportagem que o presidente Lula reabriu a discussão sobre a concessão do terceiro aeroporto de São Paulo à iniciativa privada. Disseram ainda que o presidente deu prazo de dois meses para que a área técnica chegue ao modelo de concessão.

Na semana passada, o governo decidiu que também fará a concessão do complexo aeroportuário de São Gonçalo do Amarante (RN). "Mas esse é um caso bem particular, em condições diferentes da complexidade do novo aeroporto da região de São Paulo", disse um ministro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

OESP – 10.06.2010

Receita investiga alta da importação de carros da Coreia

AE Agencia Estado

BRASÍLIA - Sob forte pressão das montadoras, a Receita Federal está investigando o aumento das importações de automóveis da Coreia do Sul. A fiscalização especial está sendo feita na aduana, na entrada dos carros no País. Segundo fontes do governo, os fiscais analisam a documentação para verificar se há subfaturamento. O Fisco quer garantir que a incidência do imposto de importação, de 35%, ocorra sobre o valor correto dos automóveis, para evitar uma concorrência desleal com os produtos nacionais.

O crescente aumento dos importados é uma das reclamações recorrentes da Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea). No entanto, o governo não tem muitos mecanismos para barrar a entrada dos veículos porque a taxação aplicada pelo Brasil é a máxima permitida pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Além disso, Argentina e México são os outros grandes vendedores de carro para o mercado brasileiro, mas estão isentos de tarifa porque têm um acordo automotivo com o Brasil.

Os dados da balança comercial em maio mostram que as importações de automóveis cresceram 75,1% nos cinco primeiros meses de 2010 em relação ao mesmo período do ano passado. As três marcas importadas da Coreia do Sul são Hyundai, Kia e SsangYong. A primeira delas é associada da Anfavea e as outras duas são vinculadas à Associação Brasileira de Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva).

Segundo dados da Abeiva, as importações de veículos da Hyundai, de janeiro a maio de 2010, somaram 46,1 mil unidades, contra 15,9 mil no mesmo período de 2009. Os carros da Kia que entraram no Brasil este ano somaram 20,7 mil, ante 6,1 mil unidades nos cinco primeiros meses do ano passado. Já as importações de veículos da SsangYong saltaram de 599 veículos para 1,8 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

OESP – 10.06.2010

Para Banco Mundial, a crise na europa pode afetar a América Latina

DA EFE, EM WASHINGTON

O BM (Banco Mundial) advertiu que a América Latina será uma das regiões mais afetadas caso algum país da UE (União Europeia) declare descumprimento de pagamentos ou realize uma grande reestruturação de sua dívida soberana.

A afirmação está no relatório "Perspectivas Econômicas Globais 2010" da instituição divulgado na noite desta quarta-feira.

A incerteza que rodeia cinco países europeus -- Grécia, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda -- com dívidas elevadas e avultados deficits fiscais levou o BM a alertar sobre o efeito desestabilizador que exerce o velho continente sobre a economia global.

"A recuperação econômica mundial continua, mas a crise da dívida da Europa pôs novos obstáculos no caminho rumo a um crescimento sustentável a médio prazo", advertiu o organismo.

O diretor de tendências macroeconômicas do BM, Andrew Burns, disse em entrevista coletiva que, quando se avalia como os diferentes cenários na Europa afetariam o mundo em desenvolvimento, América Latina, Ásia Central e a Europa emergente figuram como as regiões mais vulneráveis por seus laços comerciais e financeiros com a União Europeia.

O estudo lembra, nesse sentido, que os bancos espanhois e portugueses são uma "importante fonte de financiamento" na América Latina e que as entidades financeiras da Espanha têm mais de 25% do capital bancário no México, Chile e Peru.

Além do setor bancário, a análise do banco adverte também sobre o potencial impacto que uma piora da situação na Europa poderia ter sobre os fluxos de investimento estrangeiro direto.

O relatório menciona, nesse sentido, que 12% do investimento estrangeiro direto no Brasil em 2009 proveio de Portugal e Espanha, um país no qual, segundo os analistas do BM, a situação macroeconômica é "muito grave".

Segundo o BM, se os bancos do grupo que chamado de UE-5 (Grécia, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda) forem forçados a reforçar sua capitalização, "os fluxos de capital a todos esses países e regiões poderia se contrair fortemente". O grupo também é conhecido como PIIGS, em uma referência negativa às iniciais, em inglês, dos países envolvidos.

Mesmo assim, o BM considerou improvável que o pior dos cenários, o da moratória ou reestruturação da dívida, se materialize. Ele também está inclinado a apostar que a crise na Europa atuará simplesmente como um freio da recuperação.

O estudo divulgado nesta quinta prevê uma subida do PIB (Produto Interno Bruto) mundial de entre 2,9% e 3,3% em 2010 e 2011.

O Banco Mundial tinha antecipado em janeiro que PIB mundial aumentaria 2,7% este ano e 3,2% em 2011.

O BM antecipa que a América Latina terá um crescimento real, ajustado pela inflação, de 4,5% este ano, 4,1% em 2011 e 4,2% em 2012.

Além disso, o relatório insiste que, por enquanto, a maior percepção de risco na Europa não afetou a maioria de países emergentes.

Entre as exceções, segundo explicou Burns, estão Argentina e Venezuela, países com níveis de dívida muito elevados e onde cresceu a percepção de risco devido.

Entre os fatores "positivos", segundo o BM, figura o fato de que a recuperação dos Estados Unidos e do Japão estão ganhando força, o que traz um sinal "encorajador".

Folha de São Paulo – 10.06.2010

Exportações da China saltam 48,5% em maio sobre 2009

DA REUTERS, EM PEQUIM
DE SÃO PAULO

As exportações da China subiram 48,5% em maio sobre igual mês de 2009 e as importações avançaram 48,3%, informou o governo nesta quinta-feira.

Em relação a abril, sem ajuste sazonal, as vendas externas subiram 9,9% e as importações recuaram 5,1%.

As exportações da China dispararam em maio, tranquilizando investidores sobre a força da economia, mas pressionando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a aplacar críticos que dizem que Pequim está mantendo o iuan injustamente subvalorizado.

Alguns economistas dizem que o aumento das exportações terá vida curta por causa dos problemas de dívida na Europa, o maior mercado das exportações da China, enquanto muitos acreditam que reanimará o debate sobre o momento para o governo permitir a apreciação do iuan.

Mas, por enquanto, as exportações chinesas à Europa não sofreram impacto da crise de dívida do continente. As exportações à União Europeia dispararam 49,7% em termos anuais, de 28,5% em abril.

Recaída

"Os números sobre a exportações foram muito mais fortes que os mercados tinham esperado e podem acalmar os temores sobre uma recaída na recessão", disse Xie Xuecheng, economista-sênior da Southwest Securities em Pequim.

"Porém, nós não devemos ser muito otimistas sobre o setor de exportação nos próximos meses, porque a crise na Europa não terminou e as pressões de custo sobre os exportadores continuam altas", acrescentou.

O valor dos salários está subindo no sul da China, centro de exportação, ampliado por uma série de greves que pressionavam por pagamentos mais altos e uma oferta da fabricante de eletrônicos Foxconn para quase dobrar os salários de alguns trabalhadores após uma onda de suicídios.

Os números também mostraram forte pressão nos preços de imóveis, que subiram 12,4% no ano até maio, perto do aumento recorde de 12,8% no ano até abril.

Apesar do crescimento econômico de dois dígitos, o controle de Pequim à especulação imobiliária e as preocupações sobre elevação de capital por bancos fizeram com que o mercado de ações de Xangai tivesse um dos piores desempenhos neste ano, caindo mais de 20%.

Consumidor

Os preços ao consumidor do país subiram 3,1% em maio sobre o ano passado, acelerando ante a alta de 2,8% em abril, disse uma autoridade sênior do governo na quarta-feira em uma conferência interna com investidores, segundo fontes que participaram da apresentação.

A autoridade também disse que os novos empréstimos alcançaram 630 bilhões de iuans (US$ 92,2 bilhões) em maio, ante 774 bilhões de iuans em abril.

Folha de São Paulo – 10.06.2010

Euro supera a marca de US$ 1,21 sem surpresas em fala de Trichet

Além de juros inalterados, entrevista do presidente do BCE correspondeu às expectativas dos investidores

Danielle Chaves, da Agência Estado

NOVA YORK - O euro avançou diante do dólar após indicadores da China darem um novo suporte à ideia de que existe uma recuperação econômica global e após o Banco Central Europeu (BCE) manter a taxa básica de juros inalterada, sem oferecer qualquer surpresa para os investidores.

O euro superou a marca de US$ 1,21 pouco depois da entrevista à imprensa concedida pelo presidente do BCE, Jean-Claude Trichet. "Ele não disse nada radical", comentou Daragh Maher, vice-diretor de câmbio externo do Credit Agricole CIB, em Londres. O BCE manteve os juros básicos em 1%, como esperado pelos economistas.

A rejeição de um tribunal da Alemanha a um obstáculo para a contribuição do país ao pacote de resgate europeu de US$ 1 trilhão também ajudou a melhorar o sentimento com relação ao euro, segundo Marc Chandler, diretor global de câmbio externo do Brown Brothers Harriman, em Nova York.

Peter Gauweiler, membro do partido governista alemão União Social Cristã, contestou o pacote de ajuda para o euro, pedindo uma proibição judicial, depois que as Câmaras Alta e Baixa do Parlamento do país aprovaram o plano, no mês passado. O tribunal não confirmou a informação, mas Gauweiler disse em comunicado que a corte argumentou não poder ignorar completamente as preocupações do governo com o amplo impacto sobre os mercados financeiros que uma proibição judicial à contribuição alemã poderia ter.

O euro já havia recebido suporte mais cedo, depois que indicadores econômicos da China apontaram para uma continuação da recuperação econômica global. A China informou que teve superávit comercial pelo segundo mês seguido em maio, ajudado pelo crescimento mais forte do que o esperado das exportações. Isso indica que os problemas na Europa ainda não prejudicaram o apetite por produtos chineses.

Ainda na Ásia, a Austrália anunciou que em maio houve aumento de 26,9 mil postos de trabalho no país, o suficiente para reduzir a taxa de desemprego para o menor nível desde janeiro.

Também foi positivo para o euro o bem sucedido lançamento de bônus de três anos pela Espanha, o primeiro desde que o país teve seu rating rebaixado por agências de classificação de risco. A Espanha vendeu 3,9 bilhões de euros em papéis, quase o valor máximo pretendido, o que aliviou os receios dos mercados com relação a países endividados da zona do euro.

Às 12h20 (de Brasília), o euro subia para US$ 1,2119, de US$ 1,1988 no fim da tarde de ontem. O dólar avançava para 91,28 ienes, de 91,15 ienes ontem, enquanto o euro operava a 110,63 ienes, de 109,28 ienes. A libra era cotada a US$ 1,4676, de US$ 1,4530 ontem. O índice do dólar estava em 87,034, de 87,892. As informações são da Dow Jones.

Agência Estado – 10.06.2010

BC britânico mantém juro em mínima recorde e programa de estímulo

DA REUTERS, EM LONDRES

O Banco da Inglaterra manteve a taxa de juros na mínima recorde de 0,5% nesta quinta-feira, como o esperado, antes da divulgação do orçamento do novo governo, em 22 de junho, que detalhará a extensão do aperto fiscal que o Reino Unido enfrenta.

A maioria dos analistas não espera mudança na política monetária até o final deste ano, enquanto o banco central busca ofuscar fortes cortes de gastos do governo.

O Comitê de Política Monetária britânico também manteve sua meta do programa de compra de ativos em 200 bilhões de libras (US$ 290,72 bilhões).

Folha de São Paulo – 10.06.2010

Banco central europeu mantém taxa básica de juros em 1%

DA REUTERS, EM FRANFURT

O BCE (Banco Central Europeu) reafirmou sua taxa básica de juros na mínima recorde de 1% pelo 13º mês consecutivo nesta quinta-feira, como era esperado por economistas.

O BCE também manteve sua taxa de depósito overnight, que age como piso para os mercados de capital, em 0,25%, e deixou sua taxa marginal de empréstimo em 1,75%.

Reino Unido

O Banco da Inglaterra manteve a taxa de juros na mínima recorde de 0,5% nesta quinta-feira, como o esperado, antes da divulgação do orçamento do novo governo, em 22 de junho, que detalhará a extensão do aperto fiscal que o Reino Unido enfrenta.

A maioria dos analistas não espera mudança na política monetária até o final deste ano, enquanto o banco central busca ofuscar fortes cortes de gastos do governo.

O Comitê de Política Monetária britânico também manteve sua meta do programa de compra de ativos em 200 bilhões de libras (US$ 290,72 bilhões).

Folha de São Paulo – 10.06.2010

Taxa libor em dólar para três meses cai pelo 3º dia

Taxas para três meses em libras e euros continuaram subindo

Cynthia Decloedt, da Agência Estado

LONDRES - A taxa Libor em dólar para três meses caiu pelo terceiro dia seguido, mas as taxas para três meses em libras e euros continuaram subindo. Aparentemente, a taxa para três meses em dólar está se estabilizando após dobrar em menos de dois meses. Ontem, os bancos não fizeram ofertas por dólares no leilão semanal de swap do Banco Central Europeu (BCE), um sinal de que ainda não consideram as taxas praticadas no mercado proibitivas o suficiente para pagarem uma taxa mais elevada pela facilidade do BCE.

Segundo a Associação dos Banqueiros Britânicos, a taxa Libor em dólar para três meses caiu para 0,53644%, de 0,53656% ontem.

A taxa Libor em libras esterlinas para três meses subiu para 0,73125%, de 0,72969%; e a taxa em euro avançou para 0,65438%, de 0,65250% ontem. As informações são da Dow Jones.

Agência Estado – 10.06.2010

Para analistas, déficit comercial dos EUA subiu 2,5% em abril

Saldo negativo na balança comercial aumenta enquanto país se recupera de sua pior recessão em mais de 70 anos

Efe

WASHINGTON - O governo dos Estados Unidos informará nesta quinta-feira, 9, o déficit do comércio exterior de bens e serviços em abril, e a maioria dos analistas calcula que o dado aumentou em 2,5%, chegando a US$ 41 bilhões.

O saldo negativo na balança comercial dos EUA foi aumentando à medida que a maior economia do mundo se recupera de seu pior recessão em mais de sete décadas, devido ao crescimento da demanda de produtos importados por parte dos consumidores.

Em fevereiro, o déficit tinha sido de US$ 39,4 bilhões, enquanto em março chegou a US$ 40,4 bilhões.

Em março as importações subiram 3,1% e as exportações 3,2%, mas como o valor das compras é muito maior que o das vendas, os dados assinalam que os dólares saíram do país a um ritmo mais rápido.

A maior deterioração da balança comercial em março refletiu o aumento das importações petrolíferas, mas os analistas esperam um alívio em abril, pois nesse mês o preço médio do petróleo desceu 0,8%.

OESP – 10.06.2010

Déficit comercial dos EUA com a China sobe para US$ 19,31 bi em abril

Com a maior parte dos outros parceiros, porém, o saldo negativo norte-americano diminuiu

Danielle Chaves, da Agência Estado

WASHINGTON - O déficit comercial dos EUA com a China cresceu para US$ 19,31 bilhões em abril, de US$ 16,90 bilhões em março, segundo o Departamento de Comércio norte-americano. As exportações diminuíram US$ 813 milhões, enquanto as importações aumentaram US$ 1,61 bilhão.

Com a maior parte dos outros parceiros comerciais, o déficit dos EUA diminuiu. O déficit com a zona do euro caiu 29%, para US$ 4,83 bilhões em abril, de US$ 6,83 bilhões em março; o déficit com o México recuou para US$ 5,33 bilhões, de US$ 6,04 bilhões; e com o Japão houve queda para US$ 4,82 bilhões, de US$ 5,32 bilhões.

No entanto, com o Canadá houve aumento no déficit, para US$ 2,94 bilhões em abril, de US$ 2,18 bilhões em março. As informações são da Dow Jones.

Agência Estado – 10.06.2010

Saldo comercial chinês sobe para US$ 19,5 bi em maio

AE-DOW JONES Agencia Estado

PEQUIM - Com um crescimento maior do que o esperado nas exportações, a China apresentou superávit comercial em maio pelo segundo mês consecutivo. O saldo foi bem maior do que o de abril, indicando que os problemas na Europa ainda não limitaram a demanda pelos produtos chineses. O superávit chegou a US$ 19,53 bilhões, bem acima do US$ 1,68 bilhão de abril e da mediana das estimativas de uma pesquisa da Dow Jones, que apontava para um saldo de US$ 8,8 bilhões.

As exportações aumentaram 48,5% em relação a maio do ano passado, para US$ 131,76 bilhões, depois de terem registrado em abril alta de 30,5%. O crescimento das importações foi de 48,3% sobre o total de maio de 2009, para US$ 112,23 bilhões.

O aumento do superávit comercial chinês e o forte crescimento das exportações podem levar a novas pressões sobre Pequim para a valorização do yuan. "Os acontecimentos da Europa podem ter impacto sobre o crescimento chinês, mas isso ainda não aconteceu", disse Brian Jackson, economista do Royal Bank of Canada. "Nesse ínterim, o forte crescimento do superávit e a alta acentuada das exportações não vão passar desapercebidos em Washington."

Maio foi o sexto mês consecutivo de crescimento das vendas externas da China. A alta de 48,5% foi bem maior do que o projetado pelas expectativas, de 30,2%. Já as importações, um termômetro da demanda doméstica chinesa e de seu apetite pelas commodities, aumentaram pelo sétimo mês seguido. A expansão de 48,3% foi ligeiramente menor do que a elevação de 49,7% registrada em abril, mas também superou a previsão dos economistas, de um crescimento de 43,5%. As informações são da Dow Jones.

Agencia Estado – 10.06.2010

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