terça-feira, 8 de junho de 2010


NOTÍCIAS


PIB cresce 9% no primeiro trimestre, o maior resultado da série histórica

Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A economia brasileira cresceu 9% no primeiro trimestre deste ano em comparação a igual período de 2009, a maior alta da série histórica nesse tipo de comparação.

A indústria cresceu 14,6%, seguida pelo setor de serviços, com 5,9% e a agropecuária, 5,1%. A formação bruta de capital (investimentos em máquinas e equipamentos) aumentou 26%, a construção civil aumentou 14,9% e importações de bens e serviços, 39.5%.

Na comparação com o quarto trimestre de 2009, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de bens e serviços produzidos no país - até março foi de 2,7%, o mais alto para o período desde 2004. A industria foi o setor que apresentou o maior avanço, com alta de 4.2%. O setor agropecuário teve expansão de 2,7% e o de serviços, de 1,9%.

Os dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são das Contas Nacionais Trimestrais.

Edição: Tereza Barbosa

Agência Brasil – 08.06.2010

Norma diminui em 12 horas tempo de atracação nos Portos do Paraná

Os navios que movimentam mercadorias nos Portos de Paranaguá e Antonina já puderam optar pelo abastecimento de combustíveis enquanto estiveram atracados nos cais comerciais. A Ordem de Serviço 093/2010, assinada pelo superintendente Mário Lobo Filho, reduziu em, no mínimo, 12 horas o tempo de permanência dos navios nos terminais paranaenses e tornar as operações mais lucrativas para exportadores e importadores. A medida começou a valer nesta segunda-feira (7).

De acordo com o documento, as operações de abastecimento deverão ocorrer durante o embarque ou desembarque de mercadorias, o que torna o fornecimento de combustíveis mais seguro e mais rápido. “As embarcações, cujo tamanho permitir, não dependerão da maré e podem partir logo que terminem suas operações. Significa mais economia para os usuários e maior competitividade para o Porto de Paranaguá, que deve atrair mais navios”, explicou o presidente do Sindicato dos Agentes Marítimos do Paraná (Sindapar), Victor Manuel Simões Pinto.

Atualmente, o abastecimento só é realizado ao largo, ou seja, quando os navios estão distantes do cais. A nova norma não impedirá este tipo de operação, mas deve evitar o congestionamento de embarcações na área de fundeio, em que são feitas as manobras de lançar ancoras para manter o navio seguro. teremos mais segurança no abastecimento dos navios. É mais seguro trabalhar com um navio atracado do que com um navio em alto mar”, reforçou Mário Lobo Filho.

Agência de Notícias – Estado do Paraná – 07.06.2010

Europa pode ter que elevar tamanho de fundo de estabilização, diz Bernanke

DA EFE, EM WASHINGTON

O presidente do Fed (Federal Reserve, banco central americano), Ben Bernanke, disse nesta segunda-feira que a Europa pode ter que elevar o tamanho do fundo de estabilização criado para impedir que a crise grega chegue a outros países.

A União Europeia estabeleceu um mecanismo para mobilizar 500 bilhões de euros (US$ 600 bilhões), uma quantidade que "cobre as obrigações de Grécia, Portugal e Espanha por um determinado número de anos", apontou Bernanke em entrevista concedida em um fórum público.

"Talvez mais dinheiro europeu seja necessário", acrescentou o presidente do Fed, ao apontar que a queda das bolsas é um reflexo da "incerteza" em torno da iniciativa.

"Os investidores não estão completamente convencidos de que o problema foi resolvido", acrescentou Bernanke.

Os ministros de Finanças da zona do euro aprovaram ontem os detalhes de um instrumento financeiro por meio do qual os Estados darão avais aos empréstimos de outros países europeus com problemas para pagar sua dívida.

Com isso, pretendem captar nos mercados um máximo de 440 bilhões de euros (US$ 526,2 bilhões), aos quais serão acrescentados 60 bilhões de euro (US$ 72 bilhões) de um mecanismo de créditos com o qual já conta a Comissão Europeia (órgão executivo da UE).

Além disso, o FMI (Fundo Monetário Internacional) se comprometeu a fornecer empréstimos pela metade do valor dado pelos países europeus. Com isso, poria sobre a mesa 250 bilhões de euros (US$ 299 bilhões) no caso do uso de todo o fundo de estabilização.

Bernanke disse que a UE está decidida a evitar a quebra da Grécia apesar do pequeno tamanho de sua economia pelo perigo da moratória da dívida em outros países "da periferia" do continente.

"Os líderes da Europa estão comprometidos a fazer tudo o que seja necessário para preservar o euro, a zona do euro e o projeto europeu", disse Bernanke, que falou a políticos e diplomatas de Washington durante um jantar organizado pelo centro Woodrow Wilson.

Folha de São Paulo – 08.06.2010

Europa está comprometida com sobrevivência do euro, diz Bernanke

DA REUTERS, EM WASHINGTON

Os líderes europeus estão comprometidos em assegurar a sobrevivência do euro e têm dinheiro suficiente para cumprir as obrigações de países altamente endividados da região, disse o presidente do Fed (Federal Reserve, o banco cnetral norte-americano) Ben Bernanke, na noite desta segunda-feira.

Ele acrescentou que o pacote de estabilização do euro de quase 1 trilhão de euros é "bastante dinheiro" e é o suficiente para proteger Grécia, Portugal e Espanha dos voláteis mercados de crédito por muitos anos.

Mas ele reconheceu que os investidores ainda não estão convencidos de que os problemas de dívida da região serão resolvidos e que mais dinheiro pode ser necessário.

"A liderança europeia está fortemente comprometida em fazer o que for necessário para preservar o euro, preservar a zona do euro, preservar o projeto europeu e evitar problemas financeiros", disse Bernanke.

Folha de São Paulo – 08.06.2010

Euro cai a 1,3762 franco suíço e bate novo recorde de baixa

Com o euro sob enorme pressão, os economistas duvidam que o franco suíço possa ser controlado

Clarissa Mangueira, da Agência Estado

NOVA YORK - O franco suíço alcançou um novo recorde de alta em relação ao euro, sem nenhum sinal de que o Banco Nacional da Suíça (SNB, o banco central do país) pretende intervir para conduzir a moeda local para baixo. O euro renovou há pouco o recorde histórico de baixa a 1,3755 franco suíço, de 1,3762 franco suíço anteriormente. A falta de qualquer reação evidente do Banco Nacional da Suíça até agora sugere que a autoridade monetária pode estar recuando em seu programa para enfraquecer o franco suíço e permitindo que a moeda suba. Em linha com sua política habitual sobre os movimentos do franco suíço, o SNB se recusou a comentar o assunto.

O banco central disse repetidas vezes que não permitirá uma apreciação excessiva do franco suíço, que ameaça a recuperação da economia do país, uma vez que reduz as exportações. A alta da moeda também atenua a inflação, tornando as importações mais baratas.

No entanto, com o euro sob enorme pressão, os economistas duvidam que o franco suíço possa ser controlado. Isso, juntamente com sinais de uma recuperação econômica na Suíça e as chances de que as taxas de juro do país possam ser elevadas bem antes das taxas de juros da zona do euro, sinalizam que o franco suíço é atrativo para os investidores.

Além disso, o nervosismo em torno da crise das dívidas soberanas da zona do euro está despertando o interesse dos traders pelo franco suíço, considerado como um ativo seguro. Mas os grupos exportadores suíços têm reclamado sobre a ameaça que o fortalecimento da moeda representa para seus negócios.

No ano passado, o banco central interveio pesadamente em inúmeras ocasiões para evitar que o euro recuasse abaixo de 1,50 franco suíço. Neste ano, a instituição agiu com muito mais frequência, mas em pequenos passos, para tentar diminuir o ritmo do fortalecimento da moeda suíça, acumulando grandes reservas em moeda estrangeira no processo.

Nas últimas semanas, acreditou-se que o BC suíço defendeu o euro em 1,40 franco suíço, mas uma nova pressão de alta da moeda local sugere que esta política pode ter mudado.

Pouco depois de atingir o recorde de baixa, o euro era comercializado à 1,3782 franco suíço em Nova York, de 1,3867 franco suíço. As informações são da Dow Jones.

Agência Estado – 08.06.2010

Preço do ouro supera recorde e vai a US$ 1.251 a onça

DA REUTERS, EM LONDRES

O ouro estabeleceu um novo recorde em Londres ao chegar a US$ 1.251,85 a onça, superando pela primeira vez na história a cota dos US$ 1.250 ante persistentes temores sobre a recuperação econômica mundial.

O ouro, tradicional valor de refúgio, chegou aos US$ 1.251,85 às 9h25 (horário de Londres) no mercado londrino dos metais preciosos, o London Bullion Market, que serve de referência mundial.

Investimento tido como um dos mais tradicionais, o ouro é sempre muito procurado em tempos de crise ou cenário de mudanças. Em 2008, quando teve início a crise internacional, a lucratividade do metal foi de 32,13%, contra 11,26%, em 2007.

Folha de São Paulo – 08.06.2010

Zona do euro adota fundo de 440 bilhões de euros para socorro histórico

DA FRANCE PRESSE, EM LUXEMBURGO

Os europeus concluíram nesta segunda-feira a criação de um fundo de emergência para a zona do euro por um valor histórico de 440 bilhões de euros (US$ 524,74 bilhões), enquanto tentam fortalecer sua disciplina orçamentária e recuperar a confiança dos mercados.

Os ministros das Finanças da zona do euro, reunidos em Luxemburgo, firmaram os documentos que criam oficialmente o mecanismo de apoio aos países da moeda única que enfrentam graves dificuldades financeiras.

Este "veículo especial", que deve durar três anos e que estará sediado em Luxemburgo, prevê 440 bilhões de euros em garantias de empréstimos para os estados que, como a Grécia, fiquem incapacitados de obter dinheiro nos mercados financeiros.

Com a implementação do mecanismo, os ministros esperam tranquilizar o mundo em relação à capacidade da zona do euro para enfrentar a atual crise.

Os ministros das Finanças da UE também concordaram com propostas concretas para endurecer a disciplina orçamentária, criando novas sanções contra os países muito endividados e exigindo que seus orçamentos nacionais sejam previamente analisados pela UE (União Europeia).

"Vamos melhorar o Pacto (da estabilidade europeia) criando mais sanções que se apliquem antes" das crises, disse o presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, ao final do encontro em Luxemburgo.

O acordo prevê a imposição de sanções -- mesmo que o límite atual de 3% do PIB não tenha sido superado -- caso um país não considere as advertências da UE e deixe sua dívida disparar.

O diretor geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, presente em Luxemburgo, festejou a reação europeia "forte, potente e organizada", e disse esperar agora uma atitude "mais serena" dos mercados".

Nesta segunda-feira, a moeda única europeia continuou sob pressão, caindo abaixo de US$ 1,19 pela primeira vez em quatro anos, diante da preocupação com a situação da Hungria.

Apesar da persistente queda da moeda única, o presidente do eurogrupo, Jean-Claude Juncker, afirmou hoje que "o euro não me preocupa".

Folha de São Paulo – 08.06.2010

Desafio fiscal do Reino Unido é enorme, afirma Fitch

Fitch recomenda que Reino Unido reduza os empréstimos que toma em mais 1% PIB por ano para manter seu rating AAA

Danielle Chaves, da Agência Estado

LONDRES - A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou que o desafio fiscal enfrentado pelo governo do Reino Unido é enorme e justifica uma forte estratégia de consolidação no médio prazo, incluindo um ritmo mais rápido de redução do déficit do que o determinado no orçamento divulgado em abril deste ano. A Fitch recomendou que o Reino Unido reduza os empréstimos que toma em mais 1% do Produto Interno Bruto (PIB) por ano para manter seu rating AAA.

O alerta da Fitch veio no momento em que o governo do Reino Unido elabora novos detalhes sobre como vai solucionar um déficit orçamentário que atingiu 156 bilhões de libras (US$ 224,9 bilhões) no último ano financeiro. Além disso, os comentários foram feitos um dia depois de o primeiro-ministro David Cameron afirmar que o Reino Unido poderá ter de pagar 70 bilhões de libras em juros até 2015 se não agir rapidamente para controlar suas dívidas. As informações são da Dow Jones.

Agência Estado – 08.06.2010

Superavit comercial alemão cresce levemente em abril

DA REUTERS, EM BERLIM

O superavit comercial da Alemanha se ampliou ligeiramente em abril, com um declínio nas importações superando a queda nas exportações, mostraram dados oficiais preliminares nesta terça-feira.

O superavit comercial alemão cresceu para 13,1 bilhões de euros (US$ 15,62 bilhões) em abril, de 13 bilhões euros em março, disse a agência federal de estatísticas. O mercado previa um crescimento para 14 bilhões de euros.

Ajustadas para oscilações sazonais, as importações caíram 7,3%, para 61,2 bilhões de euros, enquanto as exportações caíram mais que o esperado, em 5,9% no mês, para 74,3 bilhões de euros.

Estimava-se que as exportações da Alemanha, maior economia da Europa, caíssem 2,6% e que as importações recuassem 3,3%.

No mês anterior, as exportações registraram o maior aumento mensal em quase 18 anos, superando em muito as expectativas.

Folha de São Paulo – 08.06.2010

Bernanke manifesta cautela sobre ritmo de crescimento

Para o presidente do Fed, recuperação econômica não será forte o suficiente para reduzir o desemprego rapidamente

Hélio Barboza, da Agência Estado

WASHINGTON - O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, reafirmou na noite de segunda-feira, 7, que a economia norte-americana vai continuar a se recuperar, mas disse que o ritmo não será forte o suficiente para reduzir rapidamente o desemprego.

Bernanke disse que a recuperação começou provavelmente em algum momento do final do verão passado (nos EUA). A "notícia muito boa", acrescentou, é que os gastos dos consumidores e os investimentos das empresas parecem estar tomando o lugar dos declinantes estímulos governamentais na reabilitação da economia. "O mais provável é que teremos recuperação contínua, mas ela não será impressionante", declarou, numa entrevista ao jornalista Sam Donaldson, da ABC News, no Woodrow Wilson Center.

O ritmo moderado do crescimento está ajudando a manter os preços sob controle, permitindo que o Fed deixe as taxas de juros de curto prazo perto de zero, a fim de estimular a recuperação. A expectativa é que o Fed mantenha as taxas no menor nível da história em sua próxima reunião, nos dias 22 e 23.

Bernanke enfatizou que o banco central olha além da inflação e do desemprego para fixar as taxas de juros de curto prazo, destacando os mercados financeiros como um fator importante. Desde a intensificação da crise da dívida europeia, há um mês, o mercado financeiro dos EUA enfrenta dificuldades, o que aumenta a probabilidade de que o Fed adie a elevação dos juros. As informações são da Dow Jones.

Agência Estado – 08.06.2010

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