NOTÍCIAS
Justiça autoriza liberação de mercadorias em porto
ESTELITA
HASS CARAZZAI
DE
CURITIBA
FELIPE
BÄCHTOLD
DE PORTO
ALEGRE
LEONARDO
RODRIGUES
COLABORAÇÃO
PARA A FOLHA, DE SÃO PAULO
Com tempo
de despacho três vezes maior do que o normal devido à operação-padrão dos
auditores fiscais, a Receita Federal no porto de Paranaguá (PR) já recebeu,
desde o início da mobilização, em 18 de junho, cerca de 20 ordens da Justiça
para liberar mercadorias.
O
Sindifisco diz que 90% dos mandados de segurança são para operações de
importação, cujo trâmite tem demorado até 30 dias --o normal é até sete dias. O
sindicato afirma que cumprirá todas as decisões judiciais.
O
movimento se repete em outros Estados: no Rio Grande do Sul, a Justiça Federal
já concedeu ao menos três liminares --todas para Novo Hamburgo.
As
decisões têm considerado que o direito dos fiscais à greve tem o mesmo valor do
direito do empresário de ter seu pedido atendido.
As
empresas argumentam que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) fixou em cinco
dias o prazo para o desembaraço de mercadorias.
A
categoria reivindica 30,19% de recomposição salarial. O governo federal ainda
não ofereceu proposta.
Folha de São Paulo – 10.07.2012
Liberação de carga em Santos atrasa mais
DE
SÃO PAULO
A
greve dos auditores da Receita Federal em Santos elevou em dois dias o tempo
para a liberação de cargas. A informação é da Receita.
Os
auditores param dois dias e fazem operação padrão nos demais dias da semana.
A
categoria reivindica reajuste de 30,18%. O governo pode deixar de arrecadar R$
150 milhões por dia, estima o sindicato. A Receita não confirma.
Para
José Augusto de Castro, diretor da Associação de Comércio Exterior do Brasil
(AEB), a greve ainda aumenta custos para o exportador, que pagará mais para
guardar produtos no porto. Também há o risco de parar linhas de produção e a
possibilidade de perder o cliente que espera a mercadoria.
Os
auditores fiscais estão passando pente-fino em todas as cargas dos canais
amarelo e vermelho de exportação e importação --produtos que necessariamente
passam por checagem de documentação, mas nem sempre pela conferência física da
carga.
As
empresas já preparam ações judiciais contra o governo para pedir a liberação
das cargas retidas, de acordo com o Centro da Indústria do Estado do Amazonas
(Cieam).
Folha de São Paulo – 09.07.2012
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